A atriz Letícia Sabatella registrou um boletim de ocorrência após ser hostilizada durante uma manifestação a favor da Operação Lava Jato em Curitiba, no Paraná. Ela falou sobre os momentos de tensão que viveu no domingo e disse que não vai se intimidar com esse tipo de ação.
“Os policiais me levaram até a porta da minha casa e pediram para eu subir. Eu disse ‘não’. Não vou me acovardar. Os manifestantes é que tinham que ir embora. Eu estava na porta da minha casa. Eles que me seguiram até lá”, disse ela ao Extra. “Uma mulher que estava no movimento queria me arrastar até um carro, me segurou pelo braço, ela queria me defender, mas de um modo autoritário. Eu resisti, não queria sair escorraçada. Não estava fazendo nada de errado”, acrescenta.
Segundo a atriz, ela estava saindo para almoçar quando o episódio aconteceu. Ela diz que uma mulher pediu para tirar um retrato com a atriz, mas assim que parou várias pessoas a cercaram e tentaram forçá-la a tirar uma foto com o boneco do Lulinha.
A atriz é conhecida por ser publicamente contra o impeachment e o governo interino de Michel Temer.
Investigação
O advogado da atriz, Nasser Allan, disse ao Ego que o próximo passo agora é identificar os agressores. "Foi feito o registro de ocorrência na Polícia Civil indicando os fatos, noticiando as agressões, e hoje estamos buscando a identificação dos agressores. A partir do momento que eles forem identificados, a Letícia terá seis meses para entrar com uma notificação judicial".
Apesar da possibilidade, o advogado diz que Sabatella ainda não decidiu se vai entrar com ações na Justiça para que os acusados respondam por injúria e difamação. "A Letícia não tem intenção de ganhar dinheiro em cima de ninguém e muito menos chamar atenção com essa história. Nós nem chegamos a discutir valores ainda. A preocupação principal dela é inibir que isso venha acontecer com ela novamente e outras pessoas. Ela só quer dar um basta nessa onda de ódio de pessoas que pensam diferente. Tanto que em momento algum ela perdeu a calma e a serenidade ao falar com as pessoas que a hostilizaram", finalizou Nasser Allan.
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