Grupo Gay da Bahia pediu intervenção do Ministério Público no caso (Foto: Reprodução)
A transexual Natylla Mota Barreto, 21 anos, foi agredida com socos e facadas no último dia 8 em uma praça de Maiquinique, no sul da Bahia. Em um vídeo que circula nas redes sociais, ela aparece sendo agredida dentro de um hospital onde se arrastava em busca de atendimento. Ela recebeu alta médica do Hospital Cristo Redentor, em Itapetinga, nesta segunda-feira (17).
Até o momento, três suspeitos pela agressão foram identificados com ajuda do vídeo, inclusive uma mulher que aparece nas imagens chutando a cara da vítima já dentro do hospital.
A vítima estava com o namorado na Praça Willian Valadão, no centro da cidade, quando os dois começaram a ser hostilizados por um grupo de três mulheres e um homem. O grupo gritava palavras homofóbicas e dizia que ali era um "lugar de família". Natylla rebateu e houve uma discussão que acabou deixando o namorado da vítima levemente ferido na mão. A vítima saiu para acompanhar o namorado ao hospital e justamente quando estava saindo foi atacada, segundo relato dela ao GGB. As agressões foram com golpes de faca, chutes e murros.
Mesmo ferida, ela foi até o Hospital Municipal de Maiquinique, onde as agressões continuaram enquanto Natylla esperava atendimento. Ela acabou sendo transferida para uma unidade em Itapetinga.
Em nota, o Grupo Gay da Bahia repudia o ataque e pede rapidez nas investigações. "O Grupo Gay da Bahia exige celeridade na busca e apreensão dos autores do crime que estão em liberdade, inclusive ameaçando a vítima por mensagem e ligações de celulares, intervenção imediata do Ministério Público da Bahia para investigar crime de prevaricação praticado por funcionários, enfermeiras, seguranças e direção do Hospital Municipal de Mairinque".
A reportagem não conseguiu contato com o delegado responsável pelo caso nem com o Hospital Municipal de Maiquinique.
Veja imagens da agressão, divulgadas pelo Itapetinga Repórter.
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