Brasil depende de aproximadamente 85% a 86% de fertilizantes importados (Foto: Reprodução)
A Cibra, empresa de fertilizantes, com sede em Camaçari (BA), está investindo para ganhar escala no Brasil e atingir uma comercialização de adubo de mais de 4 milhões de toneladas até o fim do ano. Em 2024, a produção ficou em 3 milhões de toneladas. Para isso, a empresa planeja a entrada em novas regiões e a modernização das 13 unidades que a companhia tem espalhada por oito Estados brasileiros.
Atualmente, a empresa de fertilizantes tem mercado sólido na região do Matopiba - região formada pelo estado do Tocantins e partes dos estados do Maranhão, Piauí e Bahia, mas quer ampliar a participação de mercado no Centro-Sul, como aconteceu nos Estados de Minas Gerais e, mais recentemente, instalação de maior capacidade industrial em Mato Grosso.
Até o final de 2026, a Cibra pretende investir R$ 1,5 bilhão nas fábricas que já tem, sem projeção de abrir novas ou fazer aquisições com outras empresas. A informação foi compartilhada em entrevista ao Globo Rural. Para isso, o grupo aposta na sustentabilidade, a exemplo da adoção de tecnologia e automação, de práticas de recuperação de água de chuva, instalação de energia solar e iluminação indireta são algumas das ações para aumentar o volume de produção de adubo, sem ter que custos com mais mão de obra.
A pretensão da empresa, tem um ambiente fértil no país. O Brasil depende de aproximadamente 85% a 86% de fertilizantes importados, sendo fósforo e potássio os principais itens importados, segundo a Associação Nacional de Difusão de Adubos (Anda). Em 2023, aumentaram as importações entre 5% e 7% e também a produção nacional, mas ainda insuficiente para suprir a demanda interna.
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