“Estou sem chão. Isso é uma desumanidade”, disse a diarista Deborah Martins Carvalho Rodrigues, 48 anos, ao saber que os cortes fiscais anunciados na semana passada pelo governo do estado do Rio de Janeiro incluem o fim do programa Aluguel Social, que atende famílias removidas de áreas de risco, desabrigadas em razão de vulnerabilidade temporária, calamidade pública ou de Obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). “Nosso desespero é grande, pois humildes ou não, todos tínhamos casa. Não foi essa a proposta que nos fizeram. A proposta era que eles ficariam com o terreno para fazer obra e nos realocariam depois”, criticou ela.
Vera Lúcia morava em uma casa no Complexo do Alemão, na zona oeste da capital fluminense, que foi demolida em 2013, assim como outras 416 moradias, para a construção de um conjunto habitacional financiado pelo PAC. Desde então, ela mora de aluguel na mesma localidade e paga mensalmente R$ 785 pelo apartamento de um quarto que divide com a filha de 21 anos. O auxílio do governo é de R$400. “Eu ainda faço meus bicos e minha filha trabalha, mas há famílias em situação muito pior. E nos sentimos impotentes, mesmo sabendo que a lei está do nosso lado”.
Em 2015, o conjunto habitacional ficou pronto, mas os apartamentos foram entregues a outras famílias. O aluguel social equivale a um custo mensal de R$ 5 milhões para beneficiar 10 mil famílias. Desde maio, quando ocorreu o primeiro atraso no repasse do beneficio, a Defensoria Pública garante o pagamento do benefício por meio de medidas judiciais. O valor médio mensal do benefício é de R$ 400, originário do Fundo Estadual de Habitação.
“Estou sem chão. Isso é uma desumanidade”, disse a diarista Deborah Martins Carvalho Rodrigues, 48 anos, ao saber que os cortes fiscais anunciados na semana passada pelo governo do estado do Rio de Janeiro incluem o fim do programa Aluguel Social, que atende famílias removidas de áreas de risco, desabrigadas em razão de vulnerabilidade temporária, calamidade pública ou de Obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). “Nosso desespero é grande, pois humildes ou não, todos tínhamos casa. Não foi essa a proposta que nos fizeram. A proposta era que eles ficariam com o terreno para fazer obra e nos realocariam depois”, criticou ela.
Vera Lúcia morava em uma casa no Complexo do Alemão, na zona oeste da capital fluminense, que foi demolida em 2013, assim como outras 416 moradias, para a construção de um conjunto habitacional financiado pelo PAC. Desde então, ela mora de aluguel na mesma localidade e paga mensalmente R$ 785 pelo apartamento de um quarto que divide com a filha de 21 anos. O auxílio do governo é de R$400. “Eu ainda faço meus bicos e minha filha trabalha, mas há famílias em situação muito pior. E nos sentimos impotentes, mesmo sabendo que a lei está do nosso lado”.
Em 2015, o conjunto habitacional ficou pronto, mas os apartamentos foram entregues a outras famílias. O aluguel social equivale a um custo mensal de R$ 5 milhões para beneficiar 10 mil famílias. Desde maio, quando ocorreu o primeiro atraso no repasse do beneficio, a Defensoria Pública garante o pagamento do benefício por meio de medidas judiciais. O valor médio mensal do benefício é de R$ 400, originário do Fundo Estadual de Habitação.
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