Cenário que preocupa o setor, sobretudo com relação ao investimento em estoque e às contratações temporárias para as vendas de final de ano, como afirma o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Salvador (CDL), Alberto Nunes. “Passamos os meses de janeiro a abril com a mesma recessão de 2016. Mesmo com essa sinalização de melhora após a liberação do saque das contas inativas do Fundo de Garantia, a gente ainda não consegue prever o que vai acontecer no segundo semestre”
Para o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços do Estado da Bahia (Fecomércio-BA), Carlos Andrade, enquanto a crise política não for resolvida fica difícil voltar a crescer. “Tínhamos uma expectativa de que a situação iria melhorar e aí houve essa recaída na política, o que coloca toda a economia em uma situação muito díficil”.
A aposta do comércio está na disposição do consumidor em buscar descontos, embora esteja com orçamento apertado. Segundo levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), sete em cada dez (74%) consumidores pedem descontos ao realizar compras. Além disso, 76% deles se sentem mais estimulados a pedir descontos nos pagamentos à vista.
"Sabemos que a compra no dinheiro requer renda, porém o consumidor está cada vez mais consciente em relação ao que ele compra. Com isso, a compra à vista vai estimular ele a juntar mais dinheiro, barganhar um preço mais barato e isso vai ajudar muito", destaca o superintendente da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), Everton Correia.
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