Os sindicatos também lembram das promessas de campanha do prefeito Antonio Elinaldo (DEM) e cobram respeito a categoria
Os sindicatos de Camaçari se posicionaram sobre a ação da Prefeitura Municipal que proíbe os professores da rede municipal de realizarem paralisações. Em nota, os sindicatos repudiam a decisão que consideram "truculenta e antidemocrática".
"Os professores e professoras são uma categoria importante para a formação de qualquer sociedade, e para cumprir com êxito essa missão é necessário ter valorização profissional, princípio que não é praticado pela atual gestão", pontuam as oito entidades representativas que assinam um documento de repúdio à Prefeitura Municipal.
Segundo a moção de repúdio, o governo vem implementando medidas neoliberais que culminam na desvalorização da categoria, e outras que prejudicam a qualidade da educação, como a orientação para corte de ponto: "O perfil repressivo dessa gestão está demonstrado na liminar que tenta impedir o exercício do direito de greve garantido pela Constituição", destaca a nota.
Os sindicatos também lembram das promessas de campanha do prefeito Antonio Elinaldo (DEM) e cobram respeito a categoria: "É inadmissível que um prefeito que se elegeu criando uma grande expectativa na população de Camaçari e prometendo salários dignos aos profissionais de educação agir de forma desrespeitosa e punitiva. Portanto repudiamos totalmente tais atitudes e pedimos soluções urgentes", prossegue o manifesto.
A moção de repúdio é assinada pelo Sindmetropolitano, Sindiquímica, Sindborracha, Sindvigilantes, Sindcelpa, Sintercoba, CUT e CTB.
Campanha Salarial 2017
Sem avanços e impedidos pela Justiça de realizar paralisações, os professores se reuniram nesta segunda-feira (31), no auditório do Sindticcc, para mais uma assembleia. A plenária discutiu a Campanha Salarial 2017 da categoria. A realização segue encaminhamento aprovado durante a última assembleia, no dia 20 de julho.
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