O incêndio teria começado em uma das unidades de processamento, após uma reação química, expandindo-se ao entrar em contato com galões que armazenavam subprodutos e resíduos derivados de petróleo
Um incêndio na Central de Tratamento de Efluentes Líquidos (Cetrel), acendeu o alerta vermelho na população de Camaçari. O incêndio em um dos pátios da empresa começou por volta das 02h45 de sábado (18), mas foi controlado logo no início da manhã por equipes do Corpo de Bombeiro e da Defesa Civil do município. Mas, mesmo com as chamas extintas, ao longo do dia, uma fumaça preta continuou sendo vista de uma distância de 2km da Central.
Segundo Eduardo Fontoura, gerente de monitoramento da Cetrel, não houve nenhuma vítima ligada ao acidente. Em entrevista à TV Câmara, o gerente informou que está sendo realizado o monitoramento do ar nos bairros próximos à empresa, assim como análise do solo e água para verificar o risco de contaminação. O gerente não soube informar que tipo de material entrou em combustão.
O incêndio teria começado em uma das unidades de processamento, após uma reação química, expandindo-se ao entrar em contato com galões que armazenavam subprodutos e resíduos derivados de petróleo. Mesmo com as chamas controladas, o acompanhamento deve continuar até que se descubra quais os impactos causados.
Silêncio
Mesmo com a gravidade que o acidente representa para a região industrial, a Prefeitura Municipal, nem os órgãos de proteção e gestão ambiental ainda não se manifestaram. Nos canais oficias do governo municipal não houve nenhuma menção ao caso.
Antes do incêndio, os constantes casos do misterioso ‘odor noturno’ também já haviam sido esquecido e incorporado a rotina da cidade. Após várias reclamações sem respostas, Prefeitura, Câmara de Vereadores e Cetrel não conseguiram apresentar um desfecho para a situação.
Em novembro de 2015, o vereador Jackson Josué (PT), utilizou a tribuna da Câmara de Vereadores para denunciar que, em contato com a Cetrel, foi informado de que a equipe responsável pela fiscalização desse tipo de evento foi extinta. Na época, o vereador informou que o levantamento da qualidade do ar estava sendo medido apenas pelos postos fixos instalados na cidade.
De lá pra cá, nenhum posicionamento foi emitido e o mau cheiro continuou.
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