Em todo o país, a morte de macacos tem alertado às autoridades quanto à incidência de febre amarela em áreas silvestres (Imagem Ilustrativa)
O aparecimento de micos e sariguês mortos na região da Cordoaria acendeu o sinal de alerta nos moradores que temem ser esse um indício de contaminação pelo vírus febre amarela. As denúncias foram encaminhadas para a Secretaria da Saúde (Sesau), por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Camaçari.
Em nota, a Sesau anunciou que será realizado um processo de investigação e pesquisa para indicação da causa da morte dos animais. A diretora do Departamento de Vigilância à Saúde (Devisa) de Camaçari, Fátima Guirra, informou que o mais breve possível será informada a causa da morte dos animais para tranquilizar a população, "e o quanto antes serão tomadas as medidas sanitárias necessárias".
Segundo a Sesau, até o momento não há motivos para preocupação quanto aos casos de febre amarela que acontecem em outras regiões do país e que há décadas o Município não registra casos da doença.
Em todo o país, a morte de macacos tem alertado às autoridades quanto à incidência de febre amarela em áreas silvestres. Isso porque esses animais também são vulneráveis ao vírus. Com a detecção precoce, é possível elaborar ações de prevenção da doença em humanos.
Legislação
Também estão sendo detectados em várias regiões do país, casos onde a própria população acaba matando os animais, com medo da contaminação. Porém, os especialistas alertam que os macacos não são responsáveis pela transmissão da doença, que ocorre pela picada de mosquitos.
Matar animais é considerado crime ambiental pelo Art. 29 da Lei n° 9.605/98. De acordo com a legislação, "matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente ou em desacordo com a obtida" pode gerar pena de seis meses a um ano de detenção, mais multa.
Clique aqui e siga-nos no Facebook
< Anterior | Próximo > |
---|