A campanha como forma de manifestação é válida, principalmente contra o nepotismo que tem ocorrido na Prefeitura de Camaçari e as indicações políticas que continuam acontecendo, desde o primeiro escalão até escalões menores (Imagem Divulgação/Redes Sociais)
Circula nas redes sociais cards satirizando a nova campanha do IPTU de Camaçari. A campanha original tem o apelo de que "Camaçari nunca precisou tanto do seu IPTU", numa forma de incentivar as pessoas a pagarem o tributo. Contudo, algum setor de oposição, laçou nas redes sociais uma sátira substituindo o nome de Camaçari na campanha por nomes de pessoas ligadas ao governo, principalmente pessoas ligadas ao secretário de Governo Hélder Almeida, como sua filha, o deputado Paulo Azi, assim como o secretário da Fazenda indicado pelo mesmo.
A campanha como forma de manifestação é válida, principalmente contra o nepotismo que tem ocorrido na Prefeitura de Camaçari e as indicações políticas que continuam acontecendo, desde o primeiro escalão até escalões menores. E indicações políticas que só favorecem pessoas ligadas a ACM Neto, Paulo Azi, Tude e Hélder Almeida. Basta ver a nomeação da filha de Hélder, Isis Lobo nomeada no ISSM com um pomposo salário, assim como algumas 'amigas íntimas', conforme as redes sociais, da filha do "todo poderoso" secretário de Governo, enquanto a turma do ''time azul'' espera 'no banco'. E pior, sem certeza de ser escalada.
O problema é que a sátira também acaba incentivando as pessoas a não pagarem o IPTU. Por mais que não tenha nada escrito na sátira nessa ordem, o fato de dizer que o pagamento do tributo irá beneficiar Paulo Azi, Hélder Almeida, Isis Lobo e outras pessoas, a maioria de fora de Camaçari, acabará levando várias pessoas a não pagarem o tributo. O que prejudicará o município com certeza.
Agora, polêmicas de lado, a sátira toca mais uma vez num dos pontos fracos do governo Elinaldo (DEM), a falta de comando do prefeito sob as nomeações que estão acontecendo sob a ordem de Hélder, Paulo Azi e ACM Neto para beneficiar pessoas próximas a eles. E que, em sua maioria, não foram aqueles que caminharam com Elinaldo desde os tempos da vereança. Ê, Elinaldo...
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