A briga através de notas e decisões judiciais paralisou as atividades na instituição e deixou professores e educandos temerosos pelo futuro da Cidade do Saber (Foto: Reprodução)
A queda de braço entre a Prefeitura de Camaçari e o Instituto Professor Raimundo Pinheiro influencia diretamente na vida dos educandos da Cidade do Saber e está gerando uma verdadeira ‘guerra’ digital com notas e posicionamentos. Após a tomada de poder através de decisão judicial que autoriza a intervenção no programa, nomeando um interventor para gerenciar os serviços e recursos da Cidade do Saber, a pré-matrícula de 2017 que estava prevista para ter início na última segunda-feira (30), foi suspenso.
Em nota, o Instituto “desculpa-se pelos transtornos causados aos cidadãos” e apresenta sua versão sobre a intervenção. “Em tempo, vem expor o motivo: o Instituto Professor Raimundo Pinheiro, responsável pelo planejamento, execução e desenvolvimento das ações sociais conhecidas pelos milhares de frequentadores da Cidade do Saber, foi arbitrariamente afastado da gestão do programa social pela Prefeitura Municipal de Camaçari, que passa a gerir diretamente o projeto, AFASTANDO TODOS OS FUNCIONÁRIOS E EDUCADORES, aproximadamente 160 profissionais”, afirma a publicação.
Além do comunicado de cancelamento, outra nota emitida pelo Instituto está estampada no site da Cidade do Saber, contestando e desmentindo a Prefeitura Municipal. Esse posicionamento desencadeou uma briga digital que também será resolvida judicialmente. A confusão motivou outra reação da Prefeitura, que divulgou no seu site que pretende assumir também a página e e-mail da Cidade do saber.
“Até o momento, as senhas que permitem a postagem de matérias, notas e comunicados, não foram entregues à interventoria, de forma que a Prefeitura não se responsabiliza pelo material que vem sendo veiculado no citado portal, que não reflete o pensamento da administração municipal. Medidas judiciais estão sendo adotadas pelo Município para que a situação seja regularizada”, informa o governo municipal.
A briga através de notas e decisões judiciais paralisou as atividades na instituição e deixou professores e educandos temerosos pelo futuro da Cidade do Saber. A Prefeitura Municipal não informou qual será a abordagem para garantir o retorno das atividades e abertura de novas vagas.
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