Fechamento da unidade da Tigre vai ser discutido em Sessão Especial
Os funcionários da Tigre de Camaçari foram pegos de surpresa com o anúncio do fechamento da empresa de tubos e conexões em fevereiro do próximo ano. Para evitar a demissão de 261 trabalhadores diretos e mais 900 postos indiretos, os funcionários, através do Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Químico (Sindiquímica), iniciaram um ciclo de assembleias e atividades visando reverter a decisão ou estabelecer uma alternativa que não penalize os trabalhadores.
Na manhã de terça-feira (06), funcionários e representantes do movimento se reuniram em uma assembleia realizada no Hotel Plaza e em seguida saíram em uma passeata até a Câmara de Vereadores. A fechamento da unidade, que agora integra a extensa lista de problemas da cidade, será discutido em sessão especial, marcada para a próxima terça-feira (13), às 9h.
A notícia sobre o encerramento das atividades na unidade de Camaçari foi divulgada em comunicado distribuído para a imprensa, no dia 28 de novembro. Segundo a empresa, a decisão foi “para garantir a competitividade das operações da companhia no País, e assegurar a produtividade fabril com o melhor aproveitamento da capacidade das demais unidades existentes no Brasil”.
Além do sindicato, o deputado federal Luiz Caetano (PT), prometeu entrar na briga para manter o funcionamento da unidade ou conseguir uma alternativa que minimize os danos para os trabalhadores. O deputado informou que entrou em contato com o Ministério do Trabalho, o SEBRAE Bahia e o SEBRAE Nacional para discutir a situação.
A Prefeitura Municipal não se pronunciou sobre o assunto.
Veja também:
Trabalhadores param atividades da fábrica da Tigre
Caetano anuncia intervenção em caso de fechamento da fábrica da Tigre em Camaçari
Fábrica da Tigre anuncia fechamento da unidade de Camaçari
Clique aqui e siga-nos no Facebook
< Anterior | Próximo > |
---|