Previsto para ser entregue esse mês, Restaurante Popular ainda é um sonho distante (Foto: Adenilson Nunes)
Previsto para ser entregue esse mês, o Restaurante Popular de Camaçari segue o mesmo caminho da JAC Motors. É mais uma promessa que se perpetua por gestões e não acontece. De acordo com a última atualização da Prefeitura Municipal, em julho desse ano, o governo municipal estaria atuando em duas frentes para tornar o projeto paupável: a obra da estrutura física e a licitação para a compra dos equipamentos e utensílios do Restaurante Popular.
Anunciado há seis anos, o Restaurante Popular de Camaçari teve a ordem de serviço para instalação do equipamento assinada em maio deste ano, com previsão de entrega para seis meses, contando a partir de junho. Porém, chegando ao fim do prazo dado pelo governo municipal e com o atual cenário de greves, crise e cortes, o projeto que poderia ser o legado da atual gestão continua emperrado junto com o funcionamento pleno do Hospital Dia, conclusão das obras de Urbanização do Rio Camaçari, Revitalização da Feira...
O projeto do Restaurante Popular prevê um ambiente com 330 lugares e capacidade para oferecer 1.500 refeições por dia. A área escolhida, no antigo Camelódromo, conta com 2.663,30 metros quadrados, que seria dividido em dois pavimentos climatizados. No térreo, área destinada ao atendimento do público, também funcionaria a administração e a área nutricional, enquanto o subsolo seria reservado para o armazenamento e higienização dos alimentos.
O restaurante estava previsto para funcionar na rua Castro Alves, Centro (antigo Camelódromo), com atendimento de segunda a sexta-feira, das 11h às 15h. Segundo a Prefeitura Municipal, o Restaurante Popular de Camaçari é fruto do convênio firmado entre a Prefeitura, através da Sedes (Secretaria do Desenvolvimento Social), e o Governo Federal, por meio do antigo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Mas, nem com toda 'essa gente' envolvida...
Está aí uma excelente oportunidade de o prefeito eleito, Elinaldo Araújo, depois desse puxa-estica, mostrar se o que faltou foi mesmo recurso e não vontade política.
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