O investigador da Polícia Civil Júlio Alves dos Santos, 47 anos, é suspeito de ter ateado fogo na própria casa no bairro de Cosme de Farias, na noite desta terça-feira (12). Segundo informações da família, ele teria brigado com a esposa, a quituteira Marilene Bispo de Jesus, 40, e depois jogou álcool por toda residência e colocou fogo. O crime aconteceu por volta das 22h, na Travessa Dom Pedro II.
Segundo a irmã de Marilene, a dona de casa Maria Nilza Bispo de Jesus, 37, o casal está junto há 10 anos e tem um histórico de brigas. “O crime foi premeditado, porque ele sempre falava que ia tocar fogo na casa”, disse a cunhada do policial. Júlio fugiu após o crime e ainda não foi localizado.
Antes do incêndio, Júlio agrediu a esposa. “A família gosta dele, a gente não entende porque ele age assim”, completou. Maria Nilza disse ainda que Marilene já tentou se separar antes, mas não conseguiu. Eles não têm filhos.
A família informou que Júlio é lotado na Delegacia do Adolescente Infrator (DAI), e que ele está afastado do trabalho há alguns meses, após sofrer um acidente de moto. Ainda de acordo com parentes, Júlio começou a apresentar transtornos psicológicos após a morte de um sobrinho há dois anos.
Em nota, a Polícia Militar informou que recebeu a informação de que havia uma casa em chamas no bairro e, ao chegar ao local, o Corpo de Bombeiros já havia apagado as chamas. Ainda de acordo com a PM, esposa informou que o autor do incêndio foi o marido, que tem problemas mentais e fugiu do local após provocar o incêndio.
Por meio da assessoria, a Polícia Civil confirmou que Júlio era lotado na DAI e fazia parte da corporação há 10 anos. Ele estava afastado do trabalho desde o último 30 de maio, após sofrer um acidente. A esposa dele foi encaminhada para a Corregedoria da Polícia Civil, onde deve registrar a queixa e prestar esclarecimentos.
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