As obras da nova via expressa que ligará as avenidas Luiz Viana Filho (Paralela) e Antônio Carlos Magalhães (ACM), em Salvador, tiveram início nesta segunda-feira (9) e a previsão é de que sejam concluídas em de 50 dias. A intervenção, segundo a Superintendência Municipal de Trânsito, tem o objetivo de melhorar a mobilidade na região.
Por causa das obras, faixas das duas avenidas precisaram ser bloqueadas e, já nesta segunda, os condutores tiveram de enfrentar muito engarrafamento no local durante todo o dia, também por causa das obras do metrô que deixam as pistas mais estreitas. As obras são conduzidas pela CCR Metrô e exigidas pela Prefeitura como contrapartida às intervenções metroviárias na cidade, a exemplo da ocupação da área antes que era exclusiva dos ônibus nas duas avenidas.
Conforme a Transalvador, a nova via expressa, que vai substituir a antiga faixa exclusiva para ônibus, terá aproximadamente 2 km de extensão e vai ligar o final da Paralela, para quem segue no sentido Centro, até a entrada do viaduto Raul Seixas. O acesso será feito exclusivamente nas faixas 1 e 2, à esquerda da via, localizadas nas imediações da concessionária Grande Bahia.
Além disso, as mudanças também atingirão outros destinos, segundo o órgão de trânsito. Os motoristas que desejam seguir da Paralela para a Avenida Tancredo Neves terão de acessar exclusivamente as faixas 3 e 4. Caso o destino seja a Avenida Mário Leal Ferreira (Bonocô), as opções serão apenas as 5 e 6. Já quem parte do bairro de Pernambués terá duas faixas de saída: uma para a Avenida Tancredo Neves, que passará por baixo da via expressa, e outra sentido Bonocô.
O superintendente da Transalvador, Fabrizzio Muller, disse que a intervenção ocorre em uma área que passou a sofrer aumento de retenções depois que ocorreu a supressão do número de faixas para a construção da Linha 2 do metrô e após a desativação da via exclusiva de ônibus que funcionava entre o Detran até as imediações do Shopping Salvador.
"Faremos a redistribuição das faixas para direcionar cada fluxo às suas respectivas faixas e, assim evitar o entrelaçamento de veículos nessa região e, como consequência, as retenções. Com essas obras, portanto, esse sistema viário vai ser modificado e vai melhorar a fluidez", disse Muller.
Obra
O superintendente destacou que a nova via expressa vai evitar entrelaçamentos de veículos da marginal da alça de saída da Avenida Luís Eduardo Magalhães para a pista principal. O novo sistema viário, segundo a Transalvador, está previsto para ser construído em cinco fases.
Inicialmente, conforme o órgão, será realizado o isolamento de uma faixa no final da Paralela e de duas faixas da Avenida ACM no sentido Centro para alargamento da via, redução do canteiro central e execução de um muro de contenção, que permitirá o nivelamento da pista marginal, acrescentando nova faixa de rolamento.
Em seguida, de acordo com o órgão de trânsito haverá nivelamento da pista expressa, mais à esquerda, sentido Centro. Por fim, será feita a sinalização horizontal e vertical para a liberação definitiva do tráfego na via expressa.
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Para o controle do fluxo, segundo a Transalvador, foram disponibilizados oito agentes de trânsito, além de monitores de tráfego da CCR para auxílio durante a operação. Também estão posicionados Painéis de Mensagens Variáveis (PMVs) nas imediações do local da interdição, com informações sobre as vias alternativas para tráfego.
Para a realização das obras, os motoristas também devem ficar atentos às interdições do acesso ao Viaduto Raul Seixas nas noites desta segunda e até quarta-feira (11), sempre entre 23h30 e 5h. Nesse período, os motoristas que precisarem alcançar a Avenida ACM no sentido Lucaia devem seguir até a Rótula do Abacaxi e pegar o retorno nas proximidades da Estação Acesso Norte. A partir daí, o motorista pode retornar à Avenida ACM no sentido Hiper Posto, como sugere a Transalvador.
Conforme a prefeitura, os locais das obras não serão bloqueados totalmente e, por conta disso, não haverá mudanças nas linhas de ônibus. Segundo a Transalvador, o período para a obra, entre janeiro e março, foi estrategicamente escolhido porque o fluxo de veículos cai em razão das férias escolares.
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