Ex-presidente Lula cobrou das Forças Armadas apoio ao resgate e assistência às vítimas da tragédia (Foto: Reprodução/Brasil 247)
Na manhã desta segunda-feira (27), poucas horas após o Governo do Estado da Bahia decretar estado de calamidade em mais 47 municípios do sul do estado, o ex-presidente Lula cobrou das Forças Armadas o apoio ao resgate e assistência às vítimas da tragédia.
"Conversei com o governador Rui Costa, e é importante e urgente que as Forças Armadas, com sua estrutura de enfrentamento de calamidades, atuem no apoio para as vítimas das enchentes. Sem nenhum tipo de veto político, mas sim para ajudar o povo da Bahia.", escreveu Lula em sua conta oficial no Twitter, sem dar maiores detalhes do porque citou veto político.
No Twitter de Rui Costa, apesar de vários posts sobre a situação na região, não houve qualquer fala relacionada à cobrança de Lula.
Atrasados, mas bem na filmagem
Na mesma rede social, o Ministério da Defesa, ao qual as Forças Armadas é subordinada, postou um vídeo mostrando a ajuda enviada às vítimas. No entanto, o material publicado no dia 23 de dezembro - o último sobre a situação na Bahia - denuncia a pouca atividade militar humanitária na região.
"17 municípios decretaram estado de calamidade pública", diz o vídeo. Atualmente, são 72 municípios com estado de calamidade decretada, sendo 47 apenas no último domingo (26). Até então, eram 25. O atraso na informação e a falta de atualizações deixa claro qual tem sido a atuação das Forças Armadas no socorro às famílias.
Além disso, todo o vídeo fala no passado, ou seja, dá a entender que houve uma participação mínima no Ministério da Defesa, mas não demonstra continuidade das ações, nem mesmo um volume de ações compatível com a amplitude da tragédia.
Enquanto isso, o presidente Jair Bolsonaro segue de férias, postando fotos de pescaria, passeios de lancha e praias ensolaradas.
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