Procurador da República, Deltan Dallagnol, conhecido pela atuação na Lava Jato, renunciou o seu cargo no Ministério Público (Foto: Reprodução)
Em participação ao UOL News, o colunista Kennedy Alencar afirmou que o procurador da República Deltan Dallagnol "tira a máscara" ao decidir sair do Ministério Público Federal (MPF) e, assim, segue para fazer política partidária "de uma maneira oficial".
"Dallagnol é o bolsonarismo sem o Bolsonaro. Ele sempre foi um político atuante, e a decisão [de sair do MPF] melhora o MP porque ele não agia como um procurador da República", avaliou Kennedy.
Para o colunista, Dallagnol se assemelha ao ex-juiz Sergio Moro, como uma figura de extrema direita.
"Os dois são representantes dessa corrente política do Brasil, que tenta viabilizar uma terceira via, que é o bolsonarismo sem o Bolsonaro. Eles apoiaram medidas muito duras para serem tomadas do ponto de vista legislativo, que se adotadas, e ainda bem que não foram, seriam punitivistas em excesso. Portanto, é uma decisão coerente com a carreira política que vem tendo."
O ex-coordenador da Operação Lava Jato decidiu pedir exoneração do MPF e, a colegas, disse que pretende advogar, mas não descartou entrar para a carreira política.
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