Anúncio foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro pelas redes sociais (Foto: Sergio Lima | AFP)
O presidente da República, Jair Bolsonaro, negou a informação dada pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, de que o Governo Federal havia chegado a um acordo para a compra de 46 milhões de doses da Coronavac, vacina da farmacêutica chinesa Sinovac, que será produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo.
“A vacina chinesa de João Dória: Para o meu Governo, qualquer vacina, antes de ser disponibilizada à população, deverá ser comprovada cientificamente pelo Ministério da Saúde e certificada pela Anvisa. O povo brasileiro não será cobaia de ninguém. Não se justifica um bilionário aporte financeiro num medicamento que sequer ultrapassou sua fase de testagem. Diante do exposto, minha decisão é a de não adquirir a referida vacina”, afirmou em postagem no Facebook.
Bolsonaro foi questionado ainda por um outro internauta a respeito da Hidroxicloroquina, já que a mesma também não tem eficácia comprovada no combate ao Covid-19. “Ué?? E por que a cloroquina não precisou de aval da Anvisa? Não estou te entendendo”, questionou o internauta que foi respondido pelo presidente: “Ou tomava a hidroxicloroquina depois de contaminado ou não tomava nada. Simples, ninguém obrigava tomar a HCQ”.
A CoronaVac já está na Fase 3 de testes em humanos e, segundo Instituto Butantan, ela é uma vacina segura, ou seja, não apresenta efeitos colaterais graves. Ao todo, os testes serão realizados em 13 mil voluntários e a expectativa é que sejam finalizados até dezembro.
Caso a última etapa de testes comprove a eficácia da vacina, ou seja, comprove que ela realmente protege contra o novo coronavírus, o acordo entre a Sinovac e o Butantan prevê a transferência de tecnologia para produção do imunizante no Brasil. A CoronaVac prevê a administração de duas doses por pessoa.
Clique aqui e siga-nos no Facebook
< Anterior | Próximo > |
---|