De acordo com Márcio Faria, ex-presidente da Odebrecht Engenharia, Temer esteve e comandou a reunião que discutiu a propina.
Extratos entregues pela Odebrecht à Operação Lava a Jato atestam o que seria o pagamento de propina ao PMDB após reunião de interlocutores da empresa, em 2010, com o então presidente do partido na época, o hoje presidente Michel Temer (PMDB). O valor da propina chega próximo aos US$ 65 milhões.
O valor inicial acertado no escritório político de Temer em São Paulo seria de US$ 40 milhões. Contudo, os extratos apresentados revelam um valor de US$ 54 milhões que somados a outras planilhas apresentadas chega ao valor de US$ 65 milhões.
A propina está ligada a um contrato internacional da Petrobras, o PAC-SMS, relacionados a certificados de segurança, saúde e meio ambiente em nove países onde a Petrobras atua. O valor inicial desse contrato era de US$ 825 milhões.
Do valor pago de propina 4% foram destinados ao PMDB e 1% ao PT. Pequena parte do pagamento foi feita em dinheiro em hotéis em São Paulo. Contudo, a maior parte ocorreu através de contas no exterior através de empresas em paraísos fiscais em países, quatro delas em Antígua.
De acordo com Márcio Faria, ex-presidente da Odebrecht Engenharia, Temer esteve e comandou a reunião que discutiu a propina. Faria afirma que Temer não discutiu valores, mas deixou claro que se tratava de propina.
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