O dinheiro de propina e Caixa 2 foi distribuído em oito anos apenas para mais de 500 políticos, lobistas, empresários e dirigentes de estatais no Brasil e em mais nove países do exterior.
De acordo o cruzamento de informações das delações premiadas do ex-executivos da Odebrecht, principalmente a delação do ex-executivo Hilberto Mascarenhas, o chamado Setor de Operações Estruturadas - departamento de propinas da Odebrecht - fez pagamentos de US$ 3,37 bilhões entre 2006 e 2014. Em valores atuais, isso equivale a cerca de R$ 10,6 bilhões.
Contudo, esse valor pode chegar o dobro ao longo da história política e da empresa no país, uma vez que, segundo Emílio Odebrecht, filho do fundador da empresa, o sistema de compra de políticos existe há 30 anos, perpassando pelos governos Collor, Itamar, FHC, Lula, Dilma e agora Temer.
O dinheiro de propina e Caixa 2 foi distribuído em oito anos apenas para mais de 500 políticos, lobistas, empresários e dirigentes de estatais no Brasil e em mais nove países do exterior.
Importante destacar que os valores divulgados podem ser apenas parte da fortuna investida na corrupção, uma vez que nem sempre é possível contabilizar valores. Em muitas das operações citadas pelos executivos da empresa em seus depoimentos, por exemplo, não há detalhamento de quanto foi pago para os agentes públicos envolvidos.
Veja aqui a lista com os nomes da lista do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin.
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