O procurador explica que todo esse dinheiro chegou ilegalmente à campanha da seguinte forma: R$ 45 milhões de Caixa 2; R$ 17 milhões de Caixa 3; e R$ 50 milhões de propina
De acordo com o vice-procurador Geral da República, Nicolao Dino, a chapa Dilma-Temer, que venceu as eleições presidenciais de 2014, recebeu R$ 112 milhões de recursos ilegais. A informação está nos autos da cassação da chapa que vai à julgamento a partir da próxima terça-feira (04) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
No documento, Nicolao afirma que houve abuso de poder econômico. "Todo esse formidável volume de dinheiro empregado numa campanha evidencia abuso de poder econômico que comprometeu a legitimidade e normalidade do pleito eleitoral presidencial".
O procurador explica que todo esse dinheiro chegou ilegalmente à campanha da seguinte forma: R$ 45 milhões de Caixa 2; R$ 17 milhões de Caixa 3; e R$ 50 milhões de propina. Com base no documento, todos os recursos vieram da Odebrecht.
Dos R$ 45 milhões, R$ 20 foram pagos ao marqueteiro João Santana e os outros R$ 25 milhões a quatro partidos em troca do tempo de televisão deles. Os R$ 17 milhões forma pagos numa operação apelidada de Caixa 3 pelo grupo Petrópolis à mando da Odebrecht. E os R$ 50 milhões seriam a propina em troca da aprovação da Medida Provisória 470.
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