Os servidores cobram melhorias, cumprimento das pautas apresentadas em negociação e o aumento para a categoria. Já os agentes políticos pedem redução salarial dos candidatos eleitos e já convocam a população para paralisação geral
Em conflito com a legitimidade dos servidores públicos que querem a mesma atenção e agilidade na aprovação do aumento salarial da categoria, agentes políticos e candidatos derrotados nas últimas eleições deixaram de lado o luto eleitoral e retornaram às redes sociais com força total para criticar os vereadores que aprovaram na última terça-feira feira (1º), o aumento salarial de 28% para prefeito, vereadores, secretários e subsecretários do município.
Nomes conhecidos da política municipal e candidatos que disputaram a preferência do eleitorado no pleito desse ano já aparecem engajados (ou infiltrados?) nas mobilizações virtuais e protestos contra o aumento. Alvo principal dos protestos políticos, os oito vereadores reeleitos de governo e oposição estão sendo alvos, na mesma proporção, dos protestos.
Nas discussões, os revoltados estão divididos em dois grupos distintos. Os servidores cobram melhorias, cumprimento das pautas apresentadas em negociação e o aumento para a categoria. Já os agentes políticos pedem redução salarial dos candidatos eleitos e já convocam a população para paralisação geral.
Nesse cenário, naturalmente, o prefeito eleito Elinaldo Araújo (DEM), que apresentou de forma ''providencial'' a renúncia do mandato na última terça-feira, saiu ileso. As especulações são em torno da aceleração da votação e de medidas polêmicas que estão sendo tomadas ainda esse ano para poupar a imagem do democrata em seu início de mandato.
A preocupação é que a ‘dor-de-cotovelo’ desvie o foco da discussão e o enquadramento político atrapalhe a mobilização e transforme a manifestação em factoide político.
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