Fernanda Souza Silva, de 22 anos, foi morta durante uma briga com outras duas mulheres em Rondonópolis (Foto: Facebook | Reprodução)
A suspeita disse à PM que não se lembra do que aconteceu e apenas encontrou a vítima sangrando no chão. Vizinhos impediram fuga da suspeita e trancaram o portão da quitinete onde o crime ocorreu.
Uma jovem foi assassinada a facadas no começo da tarde desta terça-feira (26) em uma quitinete no Bairro Jardim Paulista, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá. De acordo com a Polícia Militar, Fernanda Souza Silva, de 22 anos, foi morta durante uma briga com uma mulher.
A principal suspeita do crime foi presa. Ela foi identificada como Aldirene da Silva Santana, de 26 anos. Segundo a PM, Fernanda procurou Aldirene para tirar satisfação, já que supostamente Aldirene teria espalhado na cidade alguns boatos sobre a vítima. O G1 tenta localizar o advogado dela.
Aldirene disse à PM que estava em casa, nessa quitinete, quando foi procurada por Fernanda e uma amiga dela, Janaina Pereira Rossetti, de 34 anos.
As três mulheres começaram a discutir, até que, na versão da suspeita, Fernanda teria jogado o celular de Aldirene no chão durante essa briga e a agredido em seguida. A suspeita disse que não se lembra do que aconteceu e apenas encontrou Fernanda sangrando no chão.
Versão da testemunha
Já Janaína afirmou à PM que Fernanda queria conversar com Aldirene sobre os boatos que a suspeita teria espalhado sobre ela.
A testemunha contou que elas foram recebidas pela suspeita com uma faca na mão. Ela permaneceu armada durante toda a conversa, até que elas se exaltaram durante a discussão e Fernanda foi esfaqueada no peito.
Janaína afirmou que tentou evitar o ataque e segurou a suspeita pelos pulsos. Aldirene jogou a faca no banheiro e tentou fugir no carro dela. Porém, vizinhos viram a situação e trancaram o portão da quitinete, impedindo que ela saísse do local.
Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamada, mas Fernanda já havia morrido.
A suspeita foi levada à delegacia da Polícia Civil e o caso será investigado pela Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).
Aldirene da Silva Santana, de 26 anos, disse que não se lembra do que aconteceu (Foto: Facebook | Reprodução)
Veja também:
Elis Cristina - Camaçariense é morta com nove tiros em São Paulo
Mais de 500 mulheres são agredidas por hora no Brasil, revela pesquisa
Câmara cria comissão externa sobre violência contra as mulheres
Agente penitenciário mata namorada, viaja com corpo e comete suicídio
Homem agride ex-namorada com socador de alho: 'ela está apavorada', diz filha da vítima
Mãe mata filho de 18 anos ao ser agredida com murro no peito e puxões de cabelo
Clique aqui e siga-nos no Facebook
< Anterior | Próximo > |
---|