Peças apreendidas (Foto: Divulgação)
De acordo com a PF, os integrantes das três quadrilhas se ajudavam com a troca de informações, armas e objetos utilizados nos crimes.
Não há diferença na falta de escrúpulos entre os que cometem crime de falsificação de medicamentos e a quadrilha presa pela polícia federal mineira, vendendo peças de automóveis falsificadas como se fossem novas, em Minas e em outros estados, já que nos dois casos o cliente final são pessoas, uma vez que lidam com vidas humanas esses indivíduos.
Afora os tantos casos, em fevereiro desse ano depois de uma investigação de seis meses a polícia prendeu no Rio Grande do (RS), 11 pessoas suspeitas de fabricarem e venderem o medicamento Sutent 50mg, do fabricante Pfizer, usado no combate ao câncer. Conforme o G1, até a bula era grosseiramente falsificada.
Mas os presos desta sexta-feira, que falsificavam embreagens, correias dentadas e amortecedores, desgastados como se fossem novos, depois de um "melhoramento da qualidade", enquanto os falsários de medicamentos tendem matar as pessoas aos poucos, embora sob dor intensa dado a ineficácia dos "medicamentos", não se pode negar que pouco se importavam se suas vítimas forem famílias inteiras se considerado o que pode causar o rompimento de um amortecedor sob pressão absoluta nalguma curva.
Conforme o site O Tempo, que diz que o esquema foi descoberto pela polícia federal durante uma investigação, ao que se entende, noutra direção, dos também 11 detidos pelo menos 4 tinham ligações diretas com a falsificação operacional das peças, que eram retiradas de carros abandonados em ferro velhos, e que para parecerem novas os criminosos modificavam detalhes dos itens e depois limpavam, pintavam e colocavam adesivos de marcas famosas e embalavam em caixas autenticas para parecerem originais.
Entre os presos, que supostamente somam membros de três quadrilhas, além dos quatro que, segundo a publicação, estão diretamente envolvidos com o crime de adulteração do material, há três envolvidos com uma quadrilha de roubo e furtos de veículos, um com a de venda de armas, e dois empresários acusados de comandarem o esquema; além de outros três indivíduos que ainda sofrem levantamento da polícia para identificar, se houver, qual seja o grau de envolvimento no esquema.
O Tempo pontua que o coordenador da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), daquele Estado, Alexsander Castro de Oliveira, que suspeita que alguns lojistas tinham conhecimento da qualidade do material que estavam comprando e revendendo, garante que uma investigação está sendo feita para saber em quais outros Estados o material foi vendido a fim de evitar um mal maior. O que sugere que você, que pode estar andando com o carro com uma ou mais de uma dessas peças e é dos que não conferem se está comprando gato por lebre quando no balcão de uma auto peças, passe a rever esse comportamento.
Amortecedor falso (Foto: divulgação)
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