Grupo foi preso durante ação das polícias da Bahia e Goiás (Foto: Divulgação | SSP-BA)
Uma quadrilha de tráfico de drogas, considerada a maior do oeste baiano, foi desarticulada nesta quarta-feira, 2, durante ação na Bahia e Goiás. De acordo com a polícia, um dos suspeitos presos na operação, Josemir da Silva Vitorino, de 40 anos, conhecido como "Nego Jô", é o líder do tráfico no Oeste, além de ser responsável por diversos homicídios na região.
Ele foi encontrado em um laboratório de fabricação de cocaína, em Anápolis, Goiás, e tentou resistir à prisão, mas foi detido. Além de Josemir, foram presos Jaudeni da Silva Vitorino, de 23 anos, irmão de 'Nego Jó', Carla Cristina Santos da Silva, de 31, esposa do criminoso, Reginaldo Osano da Silva, 28, conhecido como 'Rege' e Ronilton dos Santos Rocha, 22.
Os policiais apreenderam com o grupo 50 quilos de cocaína e vários produtos utilizados para fabricação da droga, além de três pistolas 9 milímetros e uma .40, um kit rajada, duas pistolas calibre 9 milímetros e R$20 mil.
Em Barreiras, a ação apreendeu 8 tabletes de maconha, 16 kg de cocaína, material para embalar a droga, uma balança, um liquidificador industrial, duas placas de colete balístico de cerâmica, além de fotos e documentos do criminoso e de sua esposa.
Ainda de acordo com a polícia, Nego Jô possuía quatro mandados de prisão por homicídios e tráfico de drogas nas cidades de Barreiras e Luiz Eduardo Magalhães. A polícia informou que ele foi preso em 2016 quando outro laboratório de drogas foi desmontado em Barreiras.
“A gente vinha acompanhando a quadrilha através da nossa inteligência. Conseguimos derrubar dois laboratórios de drogas do traficante e prendemos ele uma vez, porém ele teve a liberdade concedida pela Justiça”, explicou o comandante da Rondesp do Oeste, capitão Carlos Nascimento Simões, em nota enviada à imprensa.
Todos os suspeitos foram encaminhados para a Central de Flagrantes da Polícia Civil da Cidade de Anápolis e serão transferidos para o sistema prisional da Bahia. Já o material apreendido foi levado para a 11ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) de Barreiras.
A operação foi integrada pela Força Tarefa da Secretaria da Segurança Pública (SSP) da Bahia, as polícias Militar e Civil da Bahia e de Goiás e a Polícia Federal.
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