(Imagem Ilustrativa)
Na última semana de 2016, duas pessoas foram presas, ao tentar subornar policiais do 12º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Camaçari. De acordo com informações, as prisões ocorreram durante abordagens realizadas em pontos distintos do município.
O primeiro caso aconteceu na última segunda-feira (26), na Av. Eixo Urbano Central. Durante um patrulhamento de rotina, uma guarnição da PM, abordou um motociclista e constatou que o mesmo não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e que o veículo estava com o licenciamento atrasado, desde 2014. De acordo com a PM, quando o motociclista percebeu que a moto seria apreendida e conduzida para o pátio do Ciretran, o mesmo ofereceu a quantia de $100,00 (cem reais) ao comandante da guarnição.
A outra prisão ocorreu no sábado (31), na rua Sexta do Parque, na Bomba. Após apreender um veículo Kadett, de cor amarelo, pela prática de poluição sonora, os policiais, foram subornados pelo condutor do veículo. De acordo com a PM, o motorista ofereceu $60 (sessenta reais), para que o comandante da guarnição o liberasse.
O Camaçari Fatos e Fotos (CFF), fez contato com o comandante da guarnição em questão, o Sd PM Guilherme, e o mesmo confirmou as ocorrências. “A população está mal acostumada, achando que pode comprar a polícia. Mas, comigo mesmo não!”, pontuou o Sd PM Guilherme. O PM enfatiza, ainda, que “todos que oferecerem dinheiro, vão ser autuados dentro da lei”.
Nos dois casos, os suspeitos foram levados para a 18° delegacia Territorial (DT) de Camaçari e autuados em flagrantes por corrupção ativa.
Corrupção ativa
A forma ativa do crime de corrupção, prevista no artigo 333 do Código Penal, se dá pelo oferecimento de alguma forma de compensação (dinheiro ou bens) para que o agente público faça algo que, dentro de suas funções, não deveria fazer, ou deixe de fazer algo que deveria fazer.
A pena para o crime de corrupção ativa é de dois a doze anos de prisão, além de multa.
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