A cena se dá numa rua do país boliviano (Foto: Print | YouTube)
Há casos em que uma dívida de R$ 10, mesmo que não se tenha em mãos uma pistola, é o suficiente para que de algum modo alguém morra por isso, conforme se tem noticiado, mas e se o motivo for uma esposa assediada em que o marido esteja armado? E se acrescentar-se a isso não uma, mas cinco armas de fogo na cena? Concluir que o resultado será de não uma, mas de muitas mortes não seria exagero algum.
A cena se dá numa rua do país boliviano, onde, conforme o site EL Nacional, um marido incomodado com o assédio sofrido por sua companheira, naturalmente pelo seu porte físico e a roupa que usava, iniciou uma discussão com os assediadores, o que resultou em todos feridos à bala, um morto na hora e a desconfiança de que outros dos feridos tenham morrido depois se levado em conta o tanto de tiros à queima-roupa que levou o esposo da pivô da briga.
No caso do Brasil, essa porem parece não ser uma preocupação do presidente Jair Bolsonaro, com seu decreto de liberação da posse e porte de arma de fogo onde, no entendimento do presidente todo “cidadão” brasileiro deve ter uma arma de fogo. Ou melhor, não uma, mas até quatro armas em casa.
O evento se deu no país vizinho, mas não seria de mais concluir, considerando não pouca gente de pavio-curto nesse mundão, que episódios como esse, pelo andar da carruagem, está mais perto de acontecer por aqui do que se possa imaginar.
Sobre armas em casa, segundo o ministério da Saúde, de 2015 ao ano passado, o país registrou 518 internações de jovens e crianças por ‘acidente doméstico’ com arma de fogo – isso antes das 4 autorizadas pelo governo atual. Juan Riquelme Machado Dias, 9, foi uma das crianças que morreram por disparo acidental dentro de casa.
E no caso de Camaçari, se observado a participação da esposa assediada no episódio, e com quatro armas em casa, e que essa não está longe de ser a cidade com mais bar por metro quadrado ladeados por residências de que se tem notícia, não faria nem bem fazer qualquer conta quando as consequências ‘dessa lei’ começar a ‘virar notícia’.
Veja o VÍDEO.
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