Pelo menos seis pessoas morreram e sete policiais ficaram feridos nas últimas 48 horas na Venezuela, em um fim de semana de tensão por causa de protestos contra a eleição da Assembleia Constituinte convocada pelo presidente Nicolás Maduro para elaborar uma nova Constituição.
Houve confirmação de que ao menos duas das mortes foram registradas durante os conflitos que ocorrem no país. Ronald Ramírez Rosales, agente da Guarda Nacional Bolivariana, morreu depois de receber um tiro em um protesto em Táchira. Em Barquisimeto, capital do estado de Lara, Luis Zambrano, 43, morreu após ser baleado na cabeça durante uma manifestação.
Mais de cem pessoas foram mortas desde 1º de abril em manifestações que exigem a renúncia do presidente Nicolás Maduro e que rejeitam a formação da Constituinte. Cerca de cinco mil pessoas foram presas nestes protestos, que também deixaram centenas de feridos em confrontos entre manifestantes e a Guarda Nacional Bolivariana (GNB), que dispersou muitas das concentrações usando gás lacrimogêneo e balas de borracha.
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