Depois de perceberem que o filho não estava bem, os pais, Peter e Sandrina, levaram o bebê a um médico homeopata. O profissional então orientou que eles fossem imediatamente para um hospital, mas quando ele chegou já estava com quadro irreversível.
Segundo relatos, o menino estava muito magro e tinha dificuldade para respirar. Ele pesava menos da metade do ideal para a idade - cerca de 4kg. A autópsia revelou que o bebê estava com o estômago totalmente vazio.
A morte foi em 2014, mas só agora os pais irão a julgamento. Eles são acusados de contribuir para a morte do garoto e podem ser condenados a 18 meses de prisão. "Os pais diagnosticaram o menino com intolerância a glúten e alergia a lactose por conta própria. Nenhum médico tinha um arquivo sobre Lucas e serviços de proteção à criança não sabiam sobre ele", explicam os promotores públicos à frente do caso.
Para a promotoria, os pais ainda falharam ao levar o menino inicialmente a um homeopata, quando ele deveria ser conduzido a uma emergência.
Os pais afirmam não ter percebido nada errado antes com o bebê. "Às vezes ele ganhava um pouco de peso, às vezes perdia um pouco. Nunca desejamos a morte do nosso filho", garante a mãe.