O americano Jacob Raak, de 35 anos, sobreviveu ao ataque terrorista à boate Reina, em Istambul, na Turquia, graças ao seu celular. O ataque deixou 39 pessoas mortas, sendo 24 delas estrangeiras, e mais 70 feridas durante a madrugada de domingo (1º). O ato terrorista foi reivindicado pelo Estado Islâmico.
De acordo com a agência de notícias "Associated Press", o empresário foi baleado na perna, mas acabou atingindo o smartphone de Jacob, que estava no bolso dele, e depois seguindo para o quadril. A bala parou apenas quando já estava perto de um dos joelhos de Jacob e, segundo os médicos, poderia ter atingido uma importante artéria do empresário que poderia levá-lo a morte se não fosse pelo celular.
Após ser resgatado, Jacob foi socorrido para um hospital local e tem alta prevista ainda para esta segunda-feira (2). Ele comemorava o Ano Novo com amigos, que também ficaram feridos, mas todos sem estado grave.
As imagens das câmeras de segurança conseguiram capturar a imagem de um homem vestido de preto com capuz e uma arma de cano longo que matou um policial e um segurança para entrar no espaço, frequentado por turistas, artistas e esportistas. A identidade do atirador, porém, não foi revelada.
Muitos dos presentes acabaram mergulhando nas águas geladas do estreito de Bósforo, próximo do clube, para escapar do atirador. Segundo as autoridades turcas, o ataque foi realizado por apenas um terrorista, um jovem de cabelo e barba pretos, mas essa teoria ainda gera dúvidas. Pessoas que estavam na boate disseram que os disparos pareciam terem sido realizados por mais de um atirador.
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