O americano Eric Schmitt-Matzen, 60, há seis anos se veste de Papai Noel no estado do Tennessee. Neste ano de 2016 foi surpreendido com uma ligação para que fosse a um hospital da região visitar um menino de cinco anos, doente terminal, que pedia para ver o conhecido bom velhinho. A enfermeira que ligou, que é sua amiga, disse que ele não poderia demorar, nem produzir demais a roupa, pois não havia tempo.
Ao chegar na unidade médica, Eric contou que deu à criança um presente e um abraço e logo em seguida percebeu que o garoto estava desfalecendo. A família do menino presenciou tudo do corredor do hospital e a mãe do garoto não conteve gritos com a cena. "Eu chorei todo o caminho para casa", contou Eric ao site USA Today.
Leia o relato do Papai Noel
Quando entrei, ele estava deitado ali, tão fraco que parecia que ele estava pronto para cair no sono. Sentei-me na cama e perguntei: ‘Diga, o que é isso que eu ouvi que você vai sentir falta de Natal? De nenhuma maneira você pode perder o Natal! Você é o meu elfo número um!’. Ele olhou para cima e disse: 'eu sou?'. Eu disse, 'Claro!'. Eu dei-lhe o presente. Ele estava tão fraco que mal conseguia abrir o papel de embrulho.
Quando viu o que estava lá dentro [um brinquedo do programa de TV PATA Patrol, comprado pela mãe], ele mostrou um grande sorriso e abaixou a cabeça. ‘Eles dizem que eu vou morrer’, disse-me ele. 'Como posso saber quando eu chegar onde eu vou?. Eu disse, 'Você pode me fazer um grande favor? "Quando você chegar lá, você diga a eles que você é o elfo número um do Papai Noel, e eu sei que eles vão te deixar entrar. Ele disse: 'Eles vão?'. Eu disse, 'Claro!'. Ele meio que se sentou e me deu um grande abraço e perguntou ‘Papai, você pode me ajudar?'. Eu passei meus braços em torno dele. Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ele morreu ali mesmo.
Todo mundo fora da sala percebeu o que aconteceu. Sua mãe entrou correndo. Ela estava gritando, 'Não, não, ainda não!' Entreguei seu filho de volta e sai tão rápido quanto eu podia. Passei quatro anos no Exército, e eu vi a minha cota de (coisas). Mas eu corri pelo posto de enfermagem chorando. Eu sei que enfermeiros e médicos veem coisas assim todos os dias, mas eu não sei como eles podem suportar", disse ao voltar para casa chorando.
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