A passagem do Furacão Matthew deixou pelo menos 478 mortos no Haiti, de acordo com autoridades locais. Os ventos de cerca de 230 km/h derrubou casas, árvores, barrancos e pontes, além de deixar vários bairros inundados no sudoeste do país. Desde a última terça-feira (4), vários militares brasileiros estão ajudando os moradores.
Ontem, a Cruz Azul lançou um apelo de emergência para conseguir ajuda imediata para pelo menos 50 mil haitianos. Já a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha (IFRC) busca cerca de seis milhões de dólares para providenciar serviços médicos, abrigos, água e saneamento no país durante o próximo ano. O Haiti ainda se recupera do forte terremoto que atingiu o local em em 2010. O Matthew já é considerado o furacão mais forte a atingir o Caribe desde 2007.Na manhã desta sexta-feira (7) o furacão chegou à costa da Flórida, com ventos de até 210 quilômetros por hora. Os ventos atingiram transformadores de energia elétrica, deixando 225 mil pessoas sem eletricidade. As autoridades estão divulgando sucessivos avisos para que as pessoas saiam das áreas de risco e procurem imediatamente abrigo. O furacão é o mais forte dos últimos dez anos e o governador da Flórida, Rick Scott, até mudou o nome dele. Em vez de chamá-lo de Matthew, o governador está chamando o furacão de "monstro".
Apesar de, nas últimas horas, os meteorologistas terem reduziram o seu potencial destruidor - que deixou de ser categoria 4 e passou a ser categoria 3 -, o furacão continua a ser um sério risco para a população dos estados da Flórida, da Geórgia, da Carolina do Sul e da Carolina do Norte, principalmente porque vem associado com tempestades.