Ano de 2017 acabando, o tempo é de confraternizar com os amigos e familiares, além de refletir sobre o não apenas o ano que passou, mas também para aquele que está prestes a chegar. Mas, as contas não esperam. Então o período é também para ficar atento com os débitos de início do ano, como o IPTU (municipal) e o IPVA (estadual).
Em 2018, essa será a realidade para cerca de 600 mil contribuintes de Salvador – de acordo com Secretaria da Fazenda da capital baiana – e dos cerca de 1,9 milhão de veículos que fazem parte da chamada frota tributável da Bahia – conforme informações da Secretaria fazendária do Estado.
A questão é que com o atual cenário – o país ainda saindo bem timidamente de uma recessão – tem sido difícil para muita gente se planejar e quitar esses e outros débitos. Contudo, existem alternativas para o contribuinte buscar se equilibrar, pagar as contas nesse início de ano e, de quebra, não comprometer tanto o orçamento.
“É importante incluir estes valores no orçamento anual, já que sabemos que todos os anos temos estes débitos, como seguro de carro, matrícula escolar. Seria interessante poupar todo mês para quitar à vista e com desconto no início do ano. Portanto some tudo, dívida por 12 e se comprometa a poupar mensalmente este valor. Assim ficará muito mais fácil iniciar o ano no aspecto financeiro”, explicou a educadora financeira, Lorena Milaneze.
De acordo com a especialista, a maior dificuldade das pessoas é a falta de informação sobre sua vida financeira, o que acaba gerando falta de organização e incapacidade de agir de forma correta. “É justamente a falta de informação e planejamento que gera o endividamento, pontuou. Ainda segundo Lorena, apesar de todas as dívidas terem que ser tratadas como prioridade, o não pagamento desses impostos pode implicar em problemas como multas, juros e transtornos, por exemplo, ao ser parado em uma blitz.
Recorrer a empréstimo? Pagar a vista ou a prazo?
A situação financeira de cada um é muito importante no momento de se quitar este tipo de débito. Para os mais “enforcados”, uma opção pode ser recorrer a um empréstimo. “É uma possibilidade quando se tem dívidas grandes, com juros altos e a pessoa consegue um empréstimo a juros menores que de sua dívida. Porém é preciso ter critério, pois as prestações precisam caber no orçamento e isso não pode virar uma fuga ou rotina em sua vida financeira”, disse Lorena Milaneze.
Por outro lado, se você está em um momento mais confortável, melhor pagar a vista ou a prazo? “Se tiver dinheiro para pagar à vista, você receberá desconto e isso sempre é bom. Mas caso não tenha, é preferível parcelar do que ficar em débito. A orientação é a de que todos façam um diagnóstico da sua vida financeira, levantem informações e façam uma análise não só dos números, mas de seus hábitos de consumo”, finalizou.
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