O escoamento de 230 mil cotas resultou num record nas vendas de bens e serviços por meio de consórcios, no último mês de setembro. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), revelando que o resultado ficou 9% acima do registrado no mesmo mês do ano passado.
Foram negociados 1,75 milhão de unidades, 9,4% superior ao mesmo período de 2016. O volume de crédito comercializado, nessa mesma base de comparação, cresceu 29,3% atingido R$ 73,57 bilhões.
Conforme os dados disponibilizados pela Abac, o balanço indica que todos os segmentos bateram recorde: veículos leves tiveram 108 cotas, motocicletas teve um montante de 78 mil, enquanto eletroeletrônicos foi de 2,5 mil.
De janeiro a setembro, o setor de serviços foi o que mais avançou, com alta de 93,5%, seguido pelos eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, com 44,7%, imóveis, com 27,3%, veículos pesados, com 15,4% e veículos leves, com 14,7%. O setor de motocicletas, apesar de ter batido recorde em setembro, ainda está 3,9% abaixo do acumulado nos nove primeiros meses de 2016.
A previsão do presidente da Associação, Paulo Roberto Rossi, para o sistema de consórcio, é de fechar o ano em alta, com perspectiva de crescimento para 2018. Em nota, ele afirmou que o setor constatou, em pesquisa, grande interesse dos consumidores de buscar a modalidade como opção de investimento pessoal, familiar ou empresarial.
Para o presidente, a pesquisa aponta o “comportamento consciente do consumidor quanto ao conhecimento e à adoção dos conceitos da educação financeira, ao praticá-los na gestão de suas finanças”.
Apesar desse salto, o número de consorciados contemplados diminuiu 5,6% de janeiro a setembro, somando 912,6 mil ante 967 mil no mesmo período do ano passado. Em valores, foi registrada estabilidade, ficando em R$ 29 bilhões. O número de participantes ativos alcançou 6,87 milhões em setembro.
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