A atividade econômica apresentou queda de 4,34%, em 2016. É o que mostra o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado hoje (16/2).
No último trimestre do ano, comparado ao mesmo período de 2015, houve retração de 3,13%.
A atividade econômica apresentou queda de 4,34%, em 2016. É o que mostra o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado hoje (16/2).
No último trimestre do ano, comparado ao mesmo período de 2015, houve retração de 3,13%.
Também houve queda na comparação entre o quarto e o terceiro trimestre de 2016, de 0,36%.
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic.
O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos. O indicador oficial sobre o desempenho da economia, no entanto, é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
FGV
Já estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), por meio do Monitor do PIB, também divulgado na manhã de hoje, aponta uma retração de 3,6% no PIB em 2016. O inicador é outro que tenta antecipar a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais. o IBGE só deve divulgaro o PIB de 2016 - em março.
"A economia brasileira chegou, em 2016, ao terceiro ano da mais grave e duradoura recessão jamais experimentada pelo Brasil nos últimos cem anos. Em termos monetários, o PIB em valores correntes alcançou a cifra aproximada de 6 trilhões e 209 bilhões de reais. Este valor equivale a um produto per capita de R$ 30.128,00, inferior ao de 2010, na comparação a preços de 2016", calculou Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV, em nota oficial.
Entre os componentes, a indústria e os serviços tiveram variações menos negativas no fechamento do ano do que no início de 2016. A indústria passou de um recuo de 6,7% no acumulado em 12 meses até janeiro de 2016 para uma queda de 3,8% no fechamento de 2016. Já os serviços saíram de retração de 2,9% no acumulado em 12 meses até janeiro para redução de 2,7% ao final do ano.
Pela ótica da demanda, o consumo das famílias recuou 4,2% em 2016. "Apesar de bastante negativo, esta variação mostra uma tendência de melhora do indicador que chegou ao seu menor nível em julho de 2016 (-6,0%) em toda a série histórica do Monitor do PIB-FGV iniciada em 2001", ressaltou a FGV em nota.
A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) despencou 10,2% no ano passado, mas os componentes máquinas e equipamentos e construção também encerraram o ano com taxas menos negativas do que as que apresentavam no início de 2016. As exportações apresentaram crescimento de 2,3% em 2016, enquanto as importações encolheram 10,7%.
O PIB brasileiro teve uma queda de 0,89% no quarto trimestre de 2016 em relação ao imediatamente anterior, estima o Ibre/FGV por meio do Monitor do PIB. Se confirmado, o resultado representa a oitava variação negativa consecutiva.
Em relação ao quarto trimestre de 2015, o PIB apresentou um recuou de 2,5% no quarto trimestre do ano passado. Todos os componentes registraram perdas, com exceção da extrativa mineral (4,2%) e dos serviços imobiliários (0,0%). No mês de dezembro, o PIB teve uma redução de 0,2% na comparação com novembro.
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