Um balanço divulgado pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) no último final de semana indica que em todo o Brasil foram 108,7 mil estabelecimentos do comércio varejistas que fecharam as portas
Se o número de 8.128 estabelecimentos comerciais que fecharam as portas na Bahia em 2016 já era alarmante, os números de janeiro deste ano são mais preocupantes ainda. Segundo a Junta Comercial do Estado da Bahia (Juceb) em janeiro 1.448 comércios decretaram falência.
E esse número tende a ser bem maior, uma vez que o mesmo corresponde apenas às lojas que estavam em dia com as contribuições fiscais e estavam devidamente regularizadas na atividade. O número de lojas que fecham as portas sem que necessariamente sejam dadas baixas nos registros comerciais, contudo, é indeterminado.
Pelos números da Juceb, a crise do comércio varejista é a maior dos últimos 10 anos. E janeiro foi também o pior mês dos últimos 10 anos na Bahia. Dos 1.448 estabelecimentos que encerraram as atividades em janeiro deste ano em todo o estado, o setor de varejo representou 45,03%, com 652 lojas fechadas. "Um desastre que retrata a gravidade da situação", disse o presidente do Sindicato dos Lojistas da Bahia (Sindilojas) Paulo Mota.
Um balanço divulgado pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) no último final de semana indica que em todo o Brasil foram 108,7 mil estabelecimentos do comércio varejistas que fecharam as portas.
A expectativa da CNC e Juceb é que a crise do desemprego comece a retroceder o mais rápido possível, pois com mais de 55% das famílias do país endividadas e sem condições de pagar essas dívidas, o primeiro reflexo é na diminuição do consumo, principalmente dos supérfluos, com o consequente fechamento de estabelecimentos comerciais.
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