O corte de investimentos da Petrobras em exploração derrubou o volume de reservas provadas da companhia pelo segundo ano seguido, para os níveis mais baixos desde 2001.
Reportagem do jornal Valor Econômico desta quinta-feira, 26, mostra que, sob o comando de Pedro Parente, as novas descobertas têm sido insuficientes para compensar as perdas provocadas pela produção e pelos desinvestimentos. Em 2016, a companhia repôs apenas 25% daquilo que perdeu.
Segundo os critérios utilizados pela comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos, as reservas da empresa caíram 8% em 2016, para 9,672 bilhões de barris de óleo equivalente (BOE).
"No futuro, esperamos que os números de reservas de 2017 experimentem outra queda, como resultado de um menor investimento em exploração, mas não acreditamos que seja a ponto de prejudicar o crescimento da produção [de petróleo da companhia]", destacaram os analistas Filipe Gouveia e Osmar Camilo, em relatório sobre o tema.
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