Candidato à prefeitura de Camaçari, Josué Marinho (PV) (Foto: Reprodução)
O candidato à prefeitura de Camaçari, Josué Marinho (PV), disse que a medida primordial que tomará, caso saia vitorioso das urnas nestas eleições, será a de estimulação na geração de emprego e renda para a cidade. A declaração foi feita durante entrevista ao programa Bahia no Ar, comandado pelo radialista Roque Santos, na manhã desta quinta-feira (01//10).
O pevista foi taxativo ao dizer que a medida será primordial para mudança no quadro. “Não podemos continuar em uma cidade com o complexo industrial que temos e que coloca o município entre os trinta de maior Produto Interno Bruto (PIB) do país, com uma população de 60 mil pessoas na faixa da miséria. Temos menos de 27% das pessoas economicamente ativas, na cidade. Se Camaçari me eleger, começaremos pelos investimentos na economia local, que é responsável por mais de 50% dos postos de trabalho do município”, destacou.
Sobre como atrair votos, o candidato disse que irá para as ruas, mesmo com uma estrutura de campanha considera por ele como pequena. “Asseguro ao povo de Camaçari que temos uma proposta de governo gigante. Vamos promover o desenvolvimento social e econômico. “Camaçari atualmente, passa por gestões que não investem diretamente nas pessoas e isso precisa ser mudado”, disse.
Marinho, que já foi vereador da cidade por dois mandatos, entre o final da década de 80 e meados de 90, e fundou e foi presidente, na Bahia, do antigo PTN, agora Podemos, criticou o modelo de gestão adotado por, segundo ele, todos os prefeitos que assumiram o posto em Camaçari. “Independente de posicionamento partidário, ao longo dos últimos 42 anos, os gestores usaram a segunda maior fortuna da Bahia, em termos de arrecadação, que é Camaçari, para construir ruas e praças. Esse modelo é adotado porque é fácil de conquistar votos. As pessoas veem asfalto e praças e acham que o prefeito está trabalhando. Porém, Camaçari é fraca em relação a infraestrutura, inclusive no que diz respeito ao sistema viário”, analisou.
O candidato pontuou, ainda, que para governar uma cidade como Camaçari, por exemplo, os conhecimentos não se voltam para uma formação. Ele diz que o mais importante é ser um conhecedor de políticas públicas, das particularidades do município e “gostar de gente”. O pevista contou que aproveitou o tempo em que esteve afastado do universo político, desde 2012 quando disputou, sem vitória, mais um mandato de vereador, para estudar o município.
“Camaçari é uma cidade de muitas complexidades, com uma grande extensão territorial e diferentes realidades sociais, inclusive com relação a distâncias geográficas. Se o candidato não conhece essas particularidades, não sabe sobre a realidade do jovem, do idoso, das famílias, da saúde, da educação, o dinheiro público será mal gerido. Às vezes não é nem má vontade ou corrupção, é falta de conhecimento de como destinar corretamente os investimentos”, explicou.
Com relação ao considerável número de candidatos que disputam o cargo para prefeito, em Camaçari (13 no total), Josué avalia como positivo. “A população está entendo sobre a importância de participar do processo político. A quantidade de candidatos, na cidade, sobretudo de prefeitos reflete esse entendimento. Estamos evoluindo e eu acho bom”, finalizou.
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