Câmara Municipal de Camaçari – Reprodução
A “dança das cadeiras” na Câmara de Vereadores, em Camaçari, promete ser movimentada, nas eleições municipais deste ano. De acordo com informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 521 candidatos colocaram os nomes “pra jogo”, na disputa por uma vaga no Legislativo. Destes, Cerca de 160 compõem a coligação “Pra Camaçari seguir avançando”, ou seja, jogam no time azul do prefeito Elinaldo. Do outro lado, composta por oito siglas de oposição, a coligação “Camaçari pra quem vive aqui”, tem 227 candidatos que concorrem à vereança e vestem a camisa da candidata à prefeitura, Ivoneide Caetano, esposa do famoso Simpatia, também conhecido como Luiz Caetano. Os outros 134 nomes representam partidos com candidaturas independentes, a exemplo do PDT de Oziel Araújo, com 27 candidatos, e o PSOL, de Sócrates Magno, com cinco.
A bancada de situação elegeu o maior número de candidatos no pleito de 2016 e alguns nomes pretendem a reeleição, a exemplo de Bispo Jair (Republicanos), Flávio Matos (DEM), Falcão (Cidadania) e Dilson Magalhães Júnior (PSDB). A oposição também aposta em caras já conhecidas pelos eleitores, como Marcelino (PT), Teo Ribeiro (PT), Binho do Dois de Julho (PC do B), Jackson (PT) e Dentinho do Sindicato (PT), todos em cumprimento de mandato. Nenhuma mulher foi eleita no pleito anterior, porém, neste ano nota-se uma maior visibilidade dos nomes femininos. Há, portanto, a esperança de que alguma (s) dela (s), assuma (m) o posto.
Tendo a coligação de situação a “máquina na mão”, existe a possibilidades de reeleger vereadores e garantir vaga para novos? A resposta ainda é incerta, pois, avaliando a conjuntura de desejo de renovação, por parte dos eleitores, existe o fator risco em pauta. E por falar em novo, várias figuras da juventude tem investido na carreira política. Marinheiros de primeira viagem, Kaique Ara, Tarcisio Coiffeur, Morena do Gravatá e Perla Specht, entre outros, são possibilidades para trazer o frescor necessário no legislativo municipal, levantando a poeira e teias de aranha, representada pelos velhos nomes da política, que teimam em não “largar o osso”.
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