Sobre valores Monica Pereira, alegando o pouco caso da prefeitura para com a qualidade do serviço que sua empresa prestava frente 'a bagunça que vinham fazendo com as plantas na cidade', e da falta de critério na seleção de poda e corte para definir valores na nova contratação, acusou ainda que a afirmação da secretária de que havia irregularidade nos seus contratos é “no mínimo leviana'' (Foto: Montagem | Redação CFF)
Sobre valores Monica Pereira, alegando o pouco caso da prefeitura para com a qualidade do serviço que sua empresa prestava frente 'a bagunça que vinham fazendo com as plantas na cidade', e da falta de critério na seleção de poda e corte para definir valores na nova contratação, acusou ainda que a afirmação da secretária de que havia irregularidade nos seus contratos é “no mínimo leviana'' (Foto: Montagem | Redação CFF)
Apesar de não haver explicação para a situação envolvendo a falta de manutenção das arvores da cidade na metade do segundo ano do governo, a prefeitura continua tentando justificar o injustificável, como fez a secretária de Infra Estrutura do Município, Joselene Cardim, durante entrevista ao programa Bahia no Ar, nesta terça feira, 24.
Ao ser questionada por um ouvinte do programa sobre a falta de poda das arvores de seu bairro, o Inocoop, a uma hora dessas, Cardim, como fez no início do ano passado na mesma emissora, reclamou que o contrato de poda de árvore que existia quando assumiu a secretaria continha “irregularidade”, alegando haver “dois contratos para o mesmo serviço”, supostamente um para poda e outro para o apanha, e por isso teria cancelado a contratação.
Tomando conhecimento da fala repetida da secretaria Cardim, ainda que sua empresa não tenha sido citada nominalmente, Monica Pereira sabendo se tratar de sua firma contesta a secretaria e voltou a “desafiar” a gestora da Seinfra a que a acione formalmente e se puder comprove as irregularidades de que acusa sua empresa.
Pereira aponta que o problema teria sido político e que a secretária teria recebido ordens expressas para “matar o contrato”, que na verdade eram de fato dois, mas conforme a empresaria, um para poda e apanha e outro de três caminhões, sem motorista mas que tinha os motoristas cedidos e pagos por sua empresa sem qualquer ônus para a prefeitura, para atender as demandas das secretarias e Defesa Civil, que eventualmente dava suporte à poda porem sem qualquer perda para o município ou oneração de fartura, cujo valor das diárias diz que eram de “irrisórios 366,00 reais”, quando o segundo colocado havia apresentado “900 reais” por dia trabalhado.
"O contrato de aluguel de caminhões operacionais atendiam às ocorrências da Defesa Civil, bem como outras demandas emergenciais de outras secretarias, como apoio às força-tarefa; aos eventos festivos promovidos pelo governo; transportando materiais da STT; emergências em outdoors que tinham risco de cair e diversas outras demandas”, pontuou o gestor dos contratos à epoca, Maurício Bonfim, ao ser contatado pelo Camaçari Fatos e Fotos (CFF).
Sobre a poda Bonfim, que, se sentindo atingido já que era o gestor das contratações voltou a questionar a honestidade das palavras da secretária na direção do contrato de poda durante a entrevista, a desconcertando, confirmou ao CFF que no "contrato preventivo e corretivo de podas e cortes de árvores na sede e orla estava incluso a retirada dos resíduos produzidos pelo serviço e era descartado no aterro da Limpec, tendo a prefeitura ficado devendo à empresa ‘uma fortuna’, o que caberia ao prefeito Elinaldo pagar e não permitir difamar uma empresa que nunca sofreu qualquer notificação nem do governo nem do Tribunal de Contas".
Acerca dos valores Monica Pereira, alegando o pouco caso da prefeitura para com a qualidade do serviço que sua empresa prestava frente “a bagunça que vinham fazendo com as plantas na cidade”, e da falta de critério na seleção de poda e corte para definir preços na nova contratação, acusou ainda que a afirmação da secretária, de que havia irregularidade nos seus contratos, é “no mínimo leviana”.
Dizendo que ‘ganhou dinheiro’ com os preços que praticava, a empresária desconcerta o governo afirmando que "a secretária precisa explicar à cidade e aos órgãos competentes o cancelamento dum contrato com ainda três anos de vigência pela frente ao preço de R$ 143 mínimo e máximo de R$ 247, para lançar uma licitação com uma poda de árvore a R$ 2.029", conforme imagem da planilha do termo de referência do certame de janeiro passado.
Procurada pelo CFF para falar sobre o assunto a secretária não atendeu ao telefone (99981-69XX). O espaço porém está aberto.
A prefeitura não explica porque cancelou um contrato com poda a R$ 273, vigente por ainda mais três anos, para lançar uma licitação com poda de árvore do mesmo porte a R$ 2.029 (Dois mil e vinte e nove reais) (Foto: Print | Arquivo)
A prefeitura não explica porque cancelou um contrato com poda a R$ 273, vigente por ainda mais três anos, para lançar uma licitação com poda de árvore do mesmo porte a R$ 2.029 (Dois mil e vinte e nove reais) (Foto: Print | Arquivo)
O descaso da prefeitura com a manutenção das árvores da cidade continua causando problemas, risco às pessoas, e prejuízos ao paisagismo do município, como com a queda dessa planta na Avenida Radial A, na madrugada desta quarta-feira, 25 (Foto: Reprodução)
O descaso da prefeitura com a manutenção das árvores da cidade continua causando problemas, risco às pessoas, e prejuízos ao paisagismo do município, como com a queda dessa planta na Avenida Radial A, na madrugada desta quarta-feira, 25 (Foto: Reprodução)
Joselene Cardim Barbosa Souza, Secretária de Infraestrutura de Camaçari (Foto: Divulgação)
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