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Nova assembleia acontece na próxima terça-feira (12)

"O respeito conquistado pela imposição é frágil e temporário", já tem dito Marcelo Rocha. E a tirar pela nota no site do Sindicato dos Professores de Camaçari (SISPEC) a categoria tem em mente fazer mesmo valer esse pensamento. Também pudera, enquanto se sabe dos altos salários recebido por um sem-número dos que dizem fazer o governo os professores não poderia agir diferente se vendo tendo que voltar ao trabalho sem seus apelos atendidos e mais "debaixo de chicote".

"(...)já estão sendo adotadas todas as providências para a apresentação de defesa e para a interposição de recurso contra a decisão em tela", diz trecho da nota do setor jurídico do Sindicato. O que deixa claro que, como dito pelo Camaçari Fatos e Fotos (CFF), por ocasião da "notícia do fim da greve", que esta teria acabado "por enquanto"; justo por termos em mente que a calasse, formada por educadores, pessoas que pensam e que, certamente, não se permitiria ser subjugada sobretudo em vendo seus valores serem desprezados da forma que não só a classe mas toda a cidade e região, está vendo. 

E o SISPEC, em outro ponto da publicação, mostra que não está mesmo disposto a recuar de ver atendida as demandas de seus associados, quando decide por dar sequência às reuniões, convocando a todos para uma nova assembleia na próxima terça-feira (12/09), a partir das 9h, no auditório do Sindticcc, onde a plenária não terá como pauta outra coisa senão a campanha salarial 2017 da categoria.

Agravante

Como agravante à forma com que o governo vem tratando não só o requerimento legitimo do professores, mas também administrando o município, a cidade está em vias de assistir, em presença de público e participação de agremiação letiva, o mais pífio dos desfiles de 7 de Setembro de todos os tempos em comparação a apresentações de anos anteriores. Essa é a resposta que as redes sociais apontam que a cidade pretende dar.

E a prefeitura, que desde o início do ano vem a cada dia fazendo o 'seu mal', não está mesmo livre de começar seu amargor por essa realidade, já que, como também diz Marcelo Rocha, o "orgulho é um veneno que mata aos poucos".

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