Alexandra estava sendo procurada pela polícia desde agosto de 2016 (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Alexandra Moura, de 26 anos, suspeita de mandar matar o próprio filho de sete anos, foi liberada na última quarta-feira (26), após vencer o prazo da prisão temporária. Procurada pela polícia desde agosto de 2016, ela foi presa no mês passado, mas só ficou detida por 30 dias. Alexandra ficou na carceragem da 18ª DT até a quarta e foi liberada porque a Justiça não decretou a prisão preventiva dela.
Após meses foragida, a suspeita se apresentou na 18ª Delegacia (Camaçari), no dia 28 de março, acompanhada de um advogado. A prisão temporária havia sido decretada no ano passado, quando o suspeito de executar o crime e suposto amante de Alexandra foi preso e apontou a mãe como mandante do assassinato do próprio filho. O caso está sendo acompanhado pela delegada Maria Tereza, titular da Delegacia de Homicídios (DH) do município.
O caso
O menino Carlos Henrique, carinhosamente chamado de "Carlinhos", foi morto em janeiro de 2015. Na época do desaparecimento da criança, a mãe chegou a participar de programas de TV procurando o filho. O corpo do menino foi encontrado dois dias depois do desaparecimento, às margens de um riacho.
A investigação da polícia aponta que a criança foi morta afogada por José Nilton Pereira da Silva, 35 anos, que já está preso. Segundo a delegada titular da Delegacia Homicídios de Camaçari (DH/RMS), Maria Tereza, Nilton tinha um relacionamento com a avó materna da criança e já era suspeito do crime quando foi preso por tráfico de drogas em agosto do ano passado. Em depoimento, confessou ter afogado o menino após a promessa de Alexandra passar a noite com ele.
Ainda de acordo com o depoimento de José Nilton, a mãe mantinha envolvimento com o tráfico de drogas e obrigava o menino a fazer entregas dos entorpecentes. Quando Carlos Henrique ia passar o fim de semana na casa de Alessandra, era obrigado, pela mãe e José Nilton, a entregar droga na comunidade.
A mãe teria decidido matar o filho após o menino ouvir uma conversa entre ela e José Nilton sobre a participação em um roubo a banco. Ao perceber que o filho escutou a conversa, Alessandra teria tramado a morte de Carlos Henrique.
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