Os funcionários da Limpec estão sendo orientados a informarem à todos os clientes que estes deverão procurar a empresa Naturalle, ou que prepostos da mesma entrarão em contato, para dar continuidade ao serviço antes feito pela Limpec
O processo de extinção da Limpec vai a todo vapor. Depois de transferir todo o trabalho de coleta de resíduos da construção civil e resíduos industriais e a operacionalização do aterro sanitário para a empresa Naturalle, assim como o trabalho de fiscalização dos pontos de descarte irregular de entulho para a STT (Superintendência de Trânsito e Transporte), começam a surgir questionamentos dentro do governo se vale a pena mesmo extinguir a Limpec por completo.
Segundo informações, o questionamento tomou força após o Cofic provocar a Limpec se a empresa tinha noção da importância da licença ambiental que o município está devolvendo ao Estado. Uma vez que Camaçari é o único município que possui uma empresa público-privada com licença ambiental para operar um aterro sanitário e a limpeza pública.
Pensando nisso, o governo já estaria pensando em pelo menos manter a Limpec funcionando como uma empresa reguladora, mas que tenha a gestão do aterro sanitário sob seu controle. Contudo, seria muito improvável que o esquema capital que está por trás de tudo isso aceite não ter o controle do aterro sanitário na próxima licitação do serviço de coleta e acondicionamento dos resíduos públicos de Camaçari.
O aterro sanitário é uma "mina de ouro" que nas mãos de uma empresa privada, interessada em faturar com todo resíduo já depositado no aterro e que continuará chegando, gerará milhões em lucros.
Até então tudo são especulações e possibilidades. De certo mesmo é que a Limpec está entregando de mão beijada para a empresa Naturalle, empresa do filho do ex-governador Paulo Souto (DEM), e aliado do prefeito Elinaldo (DEM), todos os contratos que a empresa tinha com as empresas do Polo Industrial de Camaçari.
Acorda Camaçari
Os funcionários da Limpec estão sendo orientados a informarem à todos os clientes que estes deverão procurar a empresa Naturalle, ou que prepostos da mesma entrarão em contato, para dar continuidade ao serviço antes feito pela Limpec. Que tal? Nada mal hein? É como diz o ditado: Receber de presente contratos que podem render facilmente mais de R$ 1,5 milhão por mês e caldo de galinha, que mal faz...?
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