O prefeito informou em nota pública que a situação mostrou-se bem pior do que imaginava (Foto: Angelo Pontes)
"Encontramos uma prefeitura destroçada, sem coleta de lixo, sistema de saúde depreciado, rede de educação precária", essa é a análise do prefeito Elinaldo Araújo (DEM). Mesmo com o levantamento realizado pela equipe de transição, o prefeito informou em nota pública que a situação mostrou-se bem pior do que imaginava. Baseado nisso, ele se reuniu com secretariado, técnicos e adotou mais medidas enérgicas e 'amargas' para esse início de gestão.
Segundo o prefeito, o intuito é "conter todo tipo de gastos e economizar ao máximo de forma que a prefeitura possa, o mais rapidamente possível, regularizar os serviços públicos". Dentre os problemas administrativos encontrados pelo gestor, ele afirma que a questão dos servidores é uma das mais graves. "A folha de pessoal foi inchada nos últimos anos de forma irresponsável. Existe um contingente de mais de cinco mil servidores na prefeitura, o que nos obrigou a determinar o recadastramento de todos os funcionários para saber onde estão locados", afirmou.
Durante esse período, o prefeito determinou a proibição da contratação de novos funcionários até o mês de abril. Antes disso, por decreto assinado no primeiro dia de mandato, todos os contratados através de cargo de comissão foram dispensados. Por enquanto, as deficiências de pessoal da máquina serão resolvidas com o remanejamento de servidores dentro da própria estrutura.
O comunicado emitido pela Prefeitura segue informando que todos os contratos assinados na administração passada serão revistos com a determinação de baixar seus valores ao máximo. Além das demissões e cortes, o novo gestor proibiu o patrocínio da Prefeitura Para as festas de lavagens que ocorrem nesse início de ano.
Sem recursos, a tradicionais festas populares só vão contar com a parte religiosa. De acordo com Elinaldo, o município não tem infraestrutura adequada, nesse momento, para o atendimento do grande fluxo de pessoas atraídas pelas lavagens. "Repito que seria uma grande irresponsabilidade promover festas populares sem poder dar um atendimento de segurança e de atendimento necessários. Constatamos que a rede de saúde, em especial as UPAs não estão em condições de atender de forma digna as pessoas", revela.
O prefeito encerra o comunicado pedindo que os secretários economizem no que for possível nas suas pastas, desde água e energia elétrica, até o material de escritório.
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