As obras de infraestrutura que vão permitir a implantação do sistema de ônibus expressos entre a Lapa e o Iguatemi já têm recursos garantidos e data para começar. A Caixa Econômica Federal deu sinal verde, na sexta-feira (16), para que a prefeitura invista R$ 408 milhões na primeira etapa do BRT (Bus Rapid Transit), com previsão de início das obras para março do ano que vem, logo após o Carnaval. O trecho 1 compreendendo a área da Avenida ACM entre o Parque da Cidade, na entrada do Itaigara, e o Iguatemi, em frente à rodoviária.
Este trecho faz parte do projeto Corredores de Transporte Coletivo Integrado de Salvador e possui 2,9 km, no qual serão construídos cinco viadutos. Ao todo, o projeto possui três trechos, 12 estações, 12 km de via e 8 viadutos com valor total de investimento previsto de R$ 820 milhões.
Uma cerimônia no Palácio Thomé de Souza, com a presença do prefeito ACM Neto, do ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, e do superintendente regional do banco, José Anselmo Cunha, marcou a assinatura do acordo. Na oportunidade, foram apresentados os detalhes das três etapas de implantação do BRT.
O prefeito agradeceu ao governo federal, na figura do ministro Geddel, pelo auxílio na agilização da liberação de recursos e lembrou que, desde março de 2013, a prefeitura vem tentando viabilizar o projeto.
Segundo a prefeitura, 31 mil pessoas serão beneficiadas por hora, em momentos de pico, pelo BRT. Concluídas as obras, o trecho entre a Lapa e o Iguatemi, de 8,7 km, será feito em 16 minutos – atualmente, gasta-se cerca de uma hora.
Andamento
O edital de licitação das obras desta primeira etapa será lançado no mês que vem e a expectativa é que as obras sejam concluídas em dois anos, a partir do início das intervenções.
De acordo com Roberto Mussalem, gerente de Projetos Estratégicos da Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), algumas partes serão concluídas antes e poderão ser utilizadas pelos ônibus convencionais. “Dentro desse primeiro trecho, teremos a oportunidade de concluir partes antes do prazo”, adiantou. As estações do sistema serão construídas ao longo dos canteiros centrais, que deverão ser utilizadas pelos ônibus comuns enquanto os BRTs não operam. No entanto, eles terão que ser adaptados abrindo portas à esquerda. “Será uma fase de transição, então os ônibus convencionais vão poder usar as vias que ficarem prontas”, completou.
Elevados
Neste primeiro trecho, serão construídos três viadutos nos principais locais de cruzamento viário. Dois deles “nascem” em frente ao Parque da Cidade, ligando o local à Avenida Lucaia e ao Iguatemi. O terceiro fica no Iguatemi, próximo à rodoviária, e será utilizado para o retorno e saída do BRT da estação. Outros dois viadutos paralelos elevados, usados para dar maior fluência ao trânsito, serão erguidos na Cidadela e no Hiperposto, nos quais terão retornos embaixo nas duas direções. O viaduto elevado do posto eliminará o semáforo da Avenida Paulo VI para quem deseja retornar para o Rio Vermelho.
A proposta prevê cinco faixas viárias em cada sentido, do Lucaia ao Iguatemi. Dessas cinco vias, três compõem o viaduto, com uma faixa para BRT e duas para veículos comuns. As duas restantes são no nível do chão, “necessárias para dar acesso às redes Sam’s Club, Burguer King, entre outros”, detalhou Mussalem.
Uma cerimônia no Palácio Thomé de Souza, com a presença do prefeito ACM Neto, do ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, e do superintendente regional do banco, José Anselmo Cunha, marcou a assinatura do acordo. Na oportunidade, foram apresentados os detalhes das três etapas de implantação do BRT.
O prefeito agradeceu ao governo federal, na figura do ministro Geddel, pelo auxílio na agilização da liberação de recursos e lembrou que, desde março de 2013, a prefeitura vem tentando viabilizar o projeto.
Segundo a prefeitura, 31 mil pessoas serão beneficiadas por hora, em momentos de pico, pelo BRT. Concluídas as obras, o trecho entre a Lapa e o Iguatemi, de 8,7 km, será feito em 16 minutos – atualmente, gasta-se cerca de uma hora.
Andamento
O edital de licitação das obras desta primeira etapa será lançado no mês que vem e a expectativa é que as obras sejam concluídas em dois anos, a partir do início das intervenções.
De acordo com Roberto Mussalem, gerente de Projetos Estratégicos da Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), algumas partes serão concluídas antes e poderão ser utilizadas pelos ônibus convencionais. “Dentro desse primeiro trecho, teremos a oportunidade de concluir partes antes do prazo”, adiantou. As estações do sistema serão construídas ao longo dos canteiros centrais, que deverão ser utilizadas pelos ônibus comuns enquanto os BRTs não operam. No entanto, eles terão que ser adaptados abrindo portas à esquerda. “Será uma fase de transição, então os ônibus convencionais vão poder usar as vias que ficarem prontas”, completou.
Elevados
Neste primeiro trecho, serão construídos três viadutos nos principais locais de cruzamento viário. Dois deles “nascem” em frente ao Parque da Cidade, ligando o local à Avenida Lucaia e ao Iguatemi. O terceiro fica no Iguatemi, próximo à rodoviária, e será utilizado para o retorno e saída do BRT da estação. Outros dois viadutos paralelos elevados, usados para dar maior fluência ao trânsito, serão erguidos na Cidadela e no Hiperposto, nos quais terão retornos embaixo nas duas direções. O viaduto elevado do posto eliminará o semáforo da Avenida Paulo VI para quem deseja retornar para o Rio Vermelho.
A proposta prevê cinco faixas viárias em cada sentido, do Lucaia ao Iguatemi. Dessas cinco vias, três compõem o viaduto, com uma faixa para BRT e duas para veículos comuns. As duas restantes são no nível do chão, “necessárias para dar acesso às redes Sam’s Club, Burguer King, entre outros”, detalhou Mussalem.
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