No primeiro dia útil após a morte da professora Sandra Denise Costa Alfonso, 40 anos, os portões da Escola Municipal Esperança de Viver, no bairro de Castelo Branco, onde ela trabalhava, não abriram.
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação (Smed), as aulas estão suspensas por tempo indeterminado e a data do retorno será decidida pela diretora da unidade.
Ela e o porteiro da escola foram ouvidos ainda na sexta-feira (13), horas após o crime, no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga a morte de Sandra.
Quando o marido dela, o major do Corpo de Bombeiros Valdiógenes Almeida Junior, invadiu a escola e executou a esposa com pelo menos três tiros, dentro de uma sala de aula, alunos e equipe ainda estavam na escola. A diretora chegou a ver o major Almeida com a arma em punho antes que ele fugisse, pulando o muro do prédio.
A escola Esperança de Viver possui cerca de 200 alunos, distribuídos em turmas do Ensino Fundamental I. Ainda na sexta-feira, o secretário de Educação Guilherme Bellintani afirmou que a Smed está prestando toda assistência necessária com auxílio psicológico e assistentes sociais, tanto aos familiares da professora Sandra Denise, como as alunos e professores da escola.
Assassinato
A professora Sandra Denise Costa Alfonso, natural do Pará, foi morta dentro da escola em que trabalhava na última sexta-feira (13) pelo próprio marido, o bombeiro militar Valdiógenes Almeida Junior, com pelo menos três tiros. Ele chegou à escola por volta das 11h de sexta, abraçou a esposa e a levou para uma sala vazia, onde a matou.
Em seguida, Valdiógenes pulou o muro da escola e fugiu. Ele se apresentou no DHPP ainda na sexta-feira e alegou que cometeu o crime por ciúmes, depois de ver uma troca de mensagens da esposa com outro homem através do aplicativo WhatsApp.
Sandra tinha uma filha de 14 anos com Valdiógenes e era casada com ele há 21 anos. O corpo da professora foi velado no último sábado (14) no Cemitério do Campo Santo, em Salvador. Em seguida, foi levado para Belém (PA), onde foi novamente velado na madrugada do último domingo (15). O corpo da professora deve ser enterrado nesta segunda-feira (16) na capital paraense.
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