O apresentador da Record TV DF, Marcão do Povo, falou da polêmica em que se envolveu com a cantora Ludmilla, quando foi acusado de racismo. "Fui julgado precipitadamente sem ser ouvido ou buscaram entender a verdade dos fatos".
Em comunicado divulgado na semana passada, a emissora afirmou que o apresentador havia sido demitido, mas ele questiona isso. "Até agora faço parte da Record. Eu fui notificado e fiz minha contra notificação", afirmou.
Ao Observatório da Televisão, ele voltou a afirmar que não teve intenção de ser racista com Ludmilla ao chamá-la de "macaca" e que repudia a discriminação racial.
Segundo Marcão, ele é filho de uma mulher negra e a família já foi alvo de racismo. "Sou filho de uma negra sim e com muito orgulho. Minha mãe faleceu em 2013 vítima de câncer, em Goiânia. Acredito que ela lá no céu está muito triste com que está acontecendo comigo", afirmou. "Sim, já fomos (discriminados) e colocamos nas mãos do verdadeiro juiz chamado Jesus Cristo", acrescentou.
Marcão voltou a defender que usou uma expressão sem intenção pejorativa. "Usei sim um jargão regional que usamos em grande parte do Brasil. PÉ DE MACACO, MACACO VEI, PÉ DE CACHORRO, PÉ DE TODDY, POBRE MACACO. Agora escreveram nos jornais que eu disse “pobre e macaca”, olha, é só ver o vídeo que verás que jamais eu disse o que estão publicando. Alias, eu também referi a minha pessoa como 'pobre macaco".
Apesar de garantir que não quis ofender Ludmilla, o apresentador pediu desculpas pelas palavras. "Eu quero dizer para Ludmilla que em momento algum eu me referi a ela de modo racista ou pejorativo. Sou admirador do trabalho dela e que se ficou algum mal entendido entre eu, ela e seus fãs, quero me desculpar aqui".
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