As empresas estão, cada vez mais, encolhendo suas comemorações com grandes festas no final de ano para os funcionários. Muitas, inclusive, estão realizando confraternizações em barezinhos no esquema “cada um paga a sua e a amizade continua”. Aí é onde mora o problema, segundo explicam analistas de recursos humanos ouvidos pela coluna.
Tem gente que acha que o fato de não estar no ambiente físico da empresa pode se soltar. “O comportamento deve ser o mesmo como se a pessoa estivesse dentro da empresa. Bebidas com álcool, por exemplo, deve ser evitada para não ter risco de vexame na frente dos colegas e dos chefes. Uma má conduta em uma festa de confraternização pode custar uma promoção no futuro”, explica analista de RH Marta Moreira.
Outra dica valiosa é do também analista de RH Cláudio Novaes. “Nas festas da firma o mais importante é sorri e sumir. Não dá para chegar antes de todo mundo e sair quando os garçons tiverem recolhendo as mesas. Se for festa de comida à vontade não dá para sair de lá com sacolinha ou quentinha para levar para casa”. Esse tipo de comportamento, com diz a colunista do CORREIO e editora do caderno Bazar, Paula Magalhães, é "de última".
A consultora de estilo Indrigy Sá destaca ainda outra atenção: a roupa. “Mesmo quando a festa não é na firma a pessoa tem que usar roupas mais ‘com cara de trabalho’. Não é legal botar um look de uma balada que você sairia com os amigos para ver o chefe - mesmo que seja em uma balada organizada pela firma”, pondera. No mais, é aproveitar o momento para fazer networking e conversar com os colegas de outras áreas. “Isso ajuda a pessoa a ter um entendimento maior da empresa”, conclui Moreira.
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