Prefeito e vice-prefeita eleitos - Foto: Divulgação
Com 100% das urnas apuradas, Luiz Caetano (PT) foi eleito prefeito de Camaçari neste domingo (27), superando Flávio Matos (União Brasil) no segundo turno das eleições municipais. Caetano obteve 50,92% dos votos, totalizando 80.626 votos, enquanto Flávio Matos ficou com 49,08%, somando 77.724 votos.
A vitória de Caetano marca seu retorno ao comando do município, trazendo uma proposta de mudança em relação à atual gestão de Elinaldo Araújo, que apoiava Flávio Matos. A eleição foi acirrada, refletindo a polarização política na cidade, mas a maioria dos eleitores optou pela experiência, histórico positivo e propostas de Caetano.
Com um total de 165.198 votos computados, a participação dos eleitores de Camaçari foi significativa. Os votos válidos somaram 158.112, representando 95,71% do total. Houve ainda 4.925 votos nulos (3,10%) e 1.884 votos em branco (1,18%).
Dinheiro, poder e influência
Camaçari é uma cidade que respira política e está habituada a eleições disputadas. No entanto, no pleito deste ano, o cenário foi levado a outro nível, com direito a fake news, fraude, furto de material de candidato opositor, ataques a familiares e muito, muito derramamento de dinheiro.
Mesmo assim, aparentemente o poder financeiro não é mais tão determinante assim para as eleições e, apesar da narrativa do “novo” adotada pela campanha de Flávio Matos, a população entendeu que se tratava de um projeto de continuísmo e optou por reconduzir ao cargo aquele que é considerado o melhor prefeito que a cidade já teve.
A vitória de Caetano confirma a insatisfação da maioria da população com a gestão de Elinaldo e o desejo de mudança. Sua experiência política e seu compromisso com a justiça social foram fatores decisivos para seu sucesso nas urnas.
Agora, Luiz Caetano, ao lado de sua vice, Déa Santos, terá a responsabilidade de cumprir suas promessas de campanha e trabalhar para o desenvolvimento de Camaçari e ganhar os corações dos mais de 70 mil eleitores que demonstraram estar satisfeitos com o atual governo. Essa última tarefa não deve ser tão difícil assim.
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