Na entrevista que concedeu a diversos jornalistas nesta semana, da qual participou Gisele Federicce, editora do 247, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma acusação grave: a de que integrantes do Poder Judiciário estariam pressionando réus, presos preventivamente, a entregar sua cabeça a prêmio, em acordos de delação premiada.

Entre os envolvidos nas mensagens interceptadas pela Polícia Federal no celular do ex-presidente da OAS Leo Pinheiro, o deputado federal baiano Jutahy Magalhães Jr., do PSDB, diz que não há nada ilegal.

O prefeito de Salvador, ACM Neto, do DEM, disse nesta quinta-feira que "não houve nada imoral" nas conversas do aliado e presidente do PMDB na Bahia, Geddel Vieira Lima, com o ex-presidente da OAS Leo Pinheiro sobre o empreendimento Costa España.

O ex-presidente Lula não aparecerá nas inserções do PT na televisão, que vão ao ar nas duas primeiras semanas de fevereiro. A presidente Dilma também ficará de fora da propaganda.

O juiz da 10ª Vara Federal de Brasília, Vallisney de Souza Oliveira, responsável pela condução dos processos da Operação Zelotes, informou que a presidente Dilma Rousseff poderá responder por escrito se detém "qualquer informação ou declaração a ser prestada acerca dos fatos narrados ou das pessoas indicadas na denúncia". Se não houver nada a dizer, poderá ser dispensada de responder perguntas relativas ao caso.

O senador tucano José Serra saiu em defesa da decisão do Copom de manter a taxa Selic em 14,25%. Ao comentar o assunto, segundo o colunista Ilimar Franco, ele chamou seu partido, o PSDB, à um debate responsável sobre a crise econômica: