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Política

Manifestação contra a anistia para Bolsonaro (Frente Povo Sem Medo) (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)Manifestação contra a anistia para Bolsonaro (Frente Povo Sem Medo) (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Uma grande mobilização popular para defender a democracia e rechaçar uma possível anistia aos generais e apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) que tramaram um golpe de Estado está convocada para o próximo sábado (23). Já há atos confirmados em 20 grandes cidades brasileiras e em mais duas importantes cidades do exterior.

Os atos estão sendo organizados às vésperas do marco dos 60 anos do golpe militar no Brasil, e os movimentos populares se manifestam em coro com as seguintes palavras de ordem: “ditadura nunca mais”, “em defesa da democracia”, “contra a anistia para golpistas” e “pelo fim do massacre em Gaza”.

A mobilização é organizada pelas Frentes Brasil Popular (FBP) e Povo Sem Medo (FPSM), pelo conjunto das centrais sindicais e partidos progressistas do campo popular.

Para o conjunto das organizações e movimentos é fundamental olharmos para o passado para a construção de um presente e futuro onde haja justiça social. E para que a memória dos lutadores e lutadoras do povo não seja esquecidas e silenciadas, como foi no período autoritário (1964-1985); tempo em que o simples ato de manifestar-se contra o poder militar poderia levar a torturas, desaparecimentos e mortes.

Durante a ditadura, as auditorias da Justiça Militar receberam 6 mil denúncias de tortura e estimativas apontam que houve pelo menos 20 mil casos. Sobre esse contexto, a Comissão Nacional da Verdade listou 191 mortos e o desaparecimento de 210 pessoas, em 2014. Outros 33 desaparecidos tiveram seus corpos localizados posteriormente, num total de 434 pessoas que foram brutalmente assassinadas pelos militares. Mas esses números são apenas de militantes de partidos esquerda.

Recentemente, uma pesquisa da UnB também apontou que mais e 1600 camponeses foram assassinados pelo regime. E, segundo estimativas, o número de indígenas mortos pelos militares podem superar os 10 mil.

As organizações populares apontam que o ano de 1964 será sempre lembrado pelo golpe de 1º de abril e pelos 21 anos de ditadura, cujos resquícios ainda estão presentes em nossa sociedade, sobretudo pela maneira como as forças de segurança são desenhadas e em relação às recentes tentativas de golpe, que tiveram como ápice o ataque do dia 8 de janeiro de 2023, entre outras ofensivas golpistas que persistem no cotidiano.

Saiba onde ocorrem as mobilizações

BRASIL


AL - Maceió - Calçadão do Comércio | 9h
BA - Salvador - Largo do Pelourinho | 15h
CE - Fortaleza - Praça do Ferreira | 8h30
DF - Brasília - Praça Zumbi dos Palmares | 16h
ES - Vitória - Praça Vermelha | 9h
GO - Goiânia - Coreto da Praça Cívica | 22/03 às 14h
MA - São Luís - Praça Deodoro | 9h
MG - Belo Horizonte - Praça Afonso Arinos | 9h
MS - Campo Grande - Praça do Rádio | 9h
PA - Belém - Escadinha do Cais | 9h
PB - João Pessoa - Praça da Lagoa | 15h
PE - Recife - Praça do Derby | 10h
PR - Curitiba - Praça Santos Andrade até Boca Maldita | 9h
RR - Boa Vista - Praça Germano Sampaio | 17h
RS - Porto Alegre - Largo Glênio Peres | 15h
RO - Porto Velho - Praça Marechal Rondon l 22/03 às 17h30
SC - Florianópolis - Em frente a Catedral | 22/03 às 16h
SE - Aracaju - Em frente a Deso | 22/03 07h
SP - São Paulo - Largo São Francisco | 15h
SP - Osasco - Calçadão em frente ao Shopping | 13h

PORTUGAL

Lisboa - Praça Luís de Camões I 10h30

ESPANHA

Barcelona - C/ Rocafort 242 I 14h

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